O Minist�rio P�blico em Goi�s denunciou dois ex-vigilantes penitenci�rios tempor�rios pelo estupro de duas detentas da Unidade Prisional de Pontalina, localizada a cerca de 125 km da capital do Estado. Segundo a promotoria, T�lio Rosa da Silva e Leandro Santana Rezende Chaves abusaram das mulheres amea�ando-as com o registro de faltas disciplinares, que poderiam prejudicar suas progress�es de penas.
A Justi�a decretou a pris�o preventiva dos denunciados - eles s�o considerados foragidos, segundo a Promotoria. As informa��es foram divulgadas no site do Minist�rio P�blico de Goi�s.
A investiga��o teve in�cio ap�s a dire��o do pres�dio relatar o ocorrido ao Minist�rio P�blico e � autoridade policial. As v�timas foram ouvidas e passaram por exames de corpo de delito. Segundo a Promotoria, os laudos atestaram "conjun��o carnal por meio de viol�ncia psicol�gica".
Os crimes teriam ocorrido no dia 15 de junho, ap�s uma discuss�o entre as detentas que ocupavam a mesma cela, indicou o promotor de Justi�a da comarca de Pontalina Guilherme Vicente de Oliveira. Devido ao ocorrido, as presas foram levadas pelos funcion�rios at� uma outra sala do pres�dio, mas retornaram ao espa�o depois de passarem certo tempo algemadas.
Durante a noite, os homens teriam retirado as presas da cela novamente, sob o pretexto de que o diretor do pres�dio queria falar sobre o desentendimento que havia ocorrido mais cedo.
T�lio Silva teria ent�o levado uma das detentas para uma sala e a estuprado. Segundo o Minist�rio P�blico, ele teria abusado de sua autoridade e amea�ado a mulher dizendo que "se ela n�o 'ficasse' com ele, assinaria uma falta disciplinar". O ent�o vigilante teria dito ainda que relataria a discuss�o entre as detentas, o que poderia inviabilizar a progress�o de regime das presas, indicou a Promotoria.
J� a segunda presa foi levada por Leandro Chaves at� uma outra sala, apontou o MP. De acordo com a Promotoria, o homem colocou um colch�o no ch�o e disse � mulher que ficasse "tranquila, pois 's� iam brincar um pouquinho', uma vez que ele j� tinha feito muitos favores a ela".
Segundo o Minist�rio P�blico, o homem tamb�m teria, assim como Leandro, amea�ado a detenta, "usando a suposta comunica��o de falta disciplinar que poderia prejudicar o cumprimento de sua pena como forma de press�o".
A Promotoria indicou que a pena aplic�vel ao crime � de deten��o de 6 a 10 anos, podendo aumentada uma vez que os investigados possu�am autoridade sobre as v�timas.
At� o fechamento deste mat�ria, a reportagem n�o havia obtido o posicionamento dos citados. O espa�o est� aberto para as manifesta��es.
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