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Estado de Minas

M�e biol�gica reencontra filho ap�s 31 anos

� �poca, o beb� rec�m-nascido foi entregue pela pr�pria m�e aos pais adotantes. Em abril, ela procurou a pol�cia para tentar localiz�-lo


postado em 23/07/2019 14:00

Investigação da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) possibilitou reencontro(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Investiga��o da 1� Delegacia de Pol�cia (Asa Norte) possibilitou reencontro (foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Mais de tr�s d�cadas se passaram entre o dia em que uma m�e solteira de 22 anos  entregou o segundo filho, rec�m-nascido, para um casal adotante e o reencontro entre os dois. Foi com a ajuda dos investigadores da 1 Delegacia de Pol�cia (Asa Sul), no Distrito Federal, que a genitora, que tem a identidade preservada pela pol�cia, conseguiu localizar o filho, 31 anos depois da ado��o. 

 

A mulher, atualmente com 55 anos, procurou a Pol�cia Civil do Distrito Federal em abril deste ano, na tentativa de rever o filho. Aos agentes ela relatou que o menino nasceu no Hospital Materno Infantil de Bras�lia (Hmib) e que, poucos dias ap�s o parto, ela decidiu entregar o beb� a um casal que aceitou cuidar da crian�a. Ela alegou que, � �poca, estava separada e j� tinha uma filha e, por isso, n�o teria condi��es de criar outro filho

 

Uma amiga ajudou a mulher a encontrar algu�m que ficasse com o menino. A ado��o foi feita de forma ilegal e, por isso, o Minist�rio P�blico do Distrito Federal e dos Territ�rios (MPDFT) avalia se o caso deve ou n�o ser tratado de forma criminal. 

 

O casal adotante j� tinha uma filha quando resolveu acolher o menino. � pol�cia, eles alegaram ter medo que a m�e abandonassem a crian�a e, por isso, decidiram cri�-lo. Quando o filho adotivo fez dois anos, o casal descobriu que ele tinha uma grave doen�a que impediu o desenvolvimento intelectual. A fam�lia estava morando fora do pa�s quando foi procurada pela PCDF. 

 

Em junho deste ano, o casal levou o filho ao encontro da m�e biol�gica. Cabe � Justi�a decidir se os pais adotivos responder�o criminalmente ou ser� concedido o perd�o judicial. Nos crimes de ado��o "� brasileira", a pena pode ir de um a dois anos de deten��o.

Caso Sueli 

Em abril, um caso parecido virou manchete em diversos jornais. Sueli Silva, 54, reencontrou o filho, Ricardo Ara�jo, 38, ap�s 38 anos separados. Ricardo foi sequestrado em 1981, na maternidade do Hospital Regional do Gama (HRG). Na �poca, um funcion�rio do abrigo na Col�nia Agr�cola de Corumb�, em Goi�s, onde Sueli foi criada, pediram para segurar o beb� e sumiram com a crian�a. 

 

Sueli tinha apenas 16 anos quando engravidou. �rf� de m�e e abandonada pelo pai, ela cresceu no abrigo, onde foi abusada sexualmente e tinha uma rela��o conflituosa com a dona da institui��o. A mulher, conhecida como "tia Marta", morreu e � apontada pela Pol�cia Civil como provavel mandante do sequestro. 


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