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Estado de Minas GERAL

Pris�o de Altamira tem superlota��o e falta de agente penitenci�rio

Rebeli�o na manh� desta segunda-feira, 29, deixou 52 mortos, 16 deles decapitados


postado em 29/07/2019 15:39 / atualizado em 29/07/2019 19:42

(foto: Google Maps/Reprodução )
(foto: Google Maps/Reprodu��o )

Palco de briga entre fac��es rivais que resultou em ao menos 52 mortos, o Centro de Recupera��o de Altamira (CRRALT), no Par�, tem as condi��es do estabelecimento penal classificadas como "p�ssimas", segundo relat�rio do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ) publicado nesta segunda-feira, 29, dia do massacre. Entre os problemas, a unidade convive com superlota��o e n�mero baixo de agentes penitenci�rios para garantir a seguran�a do local.

Segundo relat�rio do CNJ, a unidade abriga 343 presos do sexo masculino, mais do que o dobro da capacidade, de 163 vagas. J� os agentes penitenci�rios, no entanto, somam 33. "O quantitativo de agentes no CRRALT � reduzido frente ao n�mero de internos custodiados o qual j� est� em vias de ultrapassar o dobro da capacidade projetada", diz o CNJ.

Entre os presos, 308 cumprem pena em regime fechado e outros 35 est�o no semiaberto. O Centro de Altamira, no entanto, n�o tem �rea separada para abrig�-los. Por causa da situa��o no pres�dio, alguns detentos chegam a receber autoriza��o para dormir em casa.

"A Administra��o Penitenci�ria est� desprovida de espa�o f�sico para a adequada cust�dia dos apenados do regime semiaberto, evidenciando a necessidade de ado��o de provid�ncias necess�rias para assegurar a seguran�a dos apenados, sem que possa, ao mesmo tempo, incluir os presos em regime mais gravoso", afirma o relat�rio.

"Apenados do regime semiaberto aguardando transfer�ncia, sendo que �queles que est�o trabalhando interna ou externamente foi concedido o benef�cio excepcional de se recolher no per�odo noturno em suas resid�ncias, como forma de privilegiar o sentido ressocializador do trabalho e evitar a coloca��o em regime mais gravoso, mediante regular fiscaliza��o."

Ainda de acordo com o CNJ, a unidade n�o disp�e de bloqueador de celular. Tamb�m n�o h� enfermaria no local.

 

 


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