Logo ap�s a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a investiga��o sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis (PSD), sob responsabilidade da Justi�a Estadual do Rio, a parlamentar emitiu na noite desta quinta-feira, 1�, nota em que afirmou que n�o reivindicou essa prerrogativa nem ficou surpresa com a decis�o.
Em junho, o Minist�rio P�blico do Estado do Rio, considerando "poss�vel" o envolvimento de Flordelis no caso, pediu que o STF decidisse se o processo deveria ser analisado pela Justi�a Estadual ou pelo STF, j� que a deputada tem foro por prerrogativa. Nesta quinta-feira o ministro Lu�s Roberto Barroso decidiu que a investiga��o deve seguir com a Justi�a Estadual, porque o crime n�o tem liga��o com o mandato da deputada.
"Em nenhum momento a deputada federal Flordelis solicitou ou reivindicou a prerrogativa de n�o ser investigada pela pol�cia e pela Justi�a. O STF foi provocado pelo Minist�rio P�blico, porque a lei assim exige", afirma nota de Flordelis. "A decis�o n�o surpreendeu a deputada Flordelis, porque ela tem conhecimento que a prerrogativa s� seria aplicada se o crime investigado tivesse ocorrido em raz�o do mandato dela", continua a nota. "A deputada esteve � disposi��o da pol�cia em todos os momentos em que foi solicitada" e "tem todo o interesse na solu��o do caso. Ela precisa saber quem foram os autores do crime e as raz�es que tiveram" porque "s� depois disso ter� paz", conclui a nota.
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