O corpo do cacique Emyra Waj�pi, de 62 anos, foi exumado nesta sexta-feira, 2, em uma aldeia da Terra Ind�gena Waj�pi, no Amap�. O laudo com as causas da morte, que teria ocorrido �ltimo dia 23, ainda foi n�o divulgado, e pode demorar ainda 30 dias para ser conclu�do.
A exuma��o e o exame necrosc�pico foram realizados na terra ind�gena, a cerca de 300 quil�metros de Macap�, numa opera��o que envolveu 27 agentes p�blicos, entre m�dico legista e auxiliares da Pol�cia T�cnico-Cient�fica, agentes da Pol�cia Federal e do Grupo T�tico A�reo da Pol�cia Civil, que cedeu um helic�ptero para o deslocamento.
A previs�o inicial era que o corpo fosse desenterrado e levado em voo a Macap� para exames no Instituto M�dico Legal. No entanto, os investigadores optaram por realizar a necropsia na floresta, para realizar um novo sepultamento de forma mais breve.
Os l�deres da etnia acusam garimpeiros ilegais de terem assassinado o cacique ap�s invadirem a �rea. Em buscas iniciais, policiais militares e federais n�o encontraram vest�gios de invas�o, embora os ind�genas tenham reiterado a den�ncia nos �ltimos dias.
O Minist�rio P�blico Federal abriu dois procedimentos para apurar se houve invas�o da terra ind�gena e a morte do cacique. O exame cadav�rico � tido como um passo fundamental na apura��o, para determinar causa, hora e dia do �bito.
POL�TICA