
A postagem, que, at� o fim da tarde desta segunda-feira, contava com quase 900 compartilhamentos, foi seguida de uma s�rie de coment�rios. Enquanto muitos internautas, inclusive palmeirenses, demonstravam solidariedade a Coelho, outros diziam que as arquibancadas n�o deveriam ser lugar de manifesta��es pol�ticas.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Seguran�a P�blica de S�o Paulo afirmou que a medida "foi adotada para preservar a integridade f�sica do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da Rep�blica, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e viol�ncia generalizada" (veja a �ntegra da nota abaixo).
Ainda segundo a pasta, "n�o houve pris�o", mas a "condu��o" do torcedor por policiais militares ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim), instalado dentro da Arena Corinthians. No boletim de ocorr�ncia postado na internet, l�-se que os policiais militares que abordaram Coelho o levaram a uma "delegacia", porque viram o torcedor gritando palavras contra Bolsonaro e que, "para evitar um princ�pio de tumulto, o abordaram e o conduziram a esta Delegacia utilizando os meios necess�rios".
Leia a nota da SSP sobre o epis�dio
"A SSP esclarece que todas as pol�cias de S�o Paulo s�o instrumentos do Estado Democr�tico de Direito e n�o pautam suas a��es por orienta��es pol�ticas. Entre as atribui��es da Pol�cia Militar est�o: proteger as pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem p�blica. No caso em quest�o, a conduta foi adotada para preservar a integridade f�sica do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da Rep�blica, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e viol�ncia generalizada. A pasta informa que n�o houve pris�o, mas a condu��o dele por policiais militares ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim), instalado dentro da Arena Corinthians, onde foi registrado boletim de ocorr�ncia n�o criminal e depois liberado para voltar a assistir � partida de futebol."