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Estado de Minas GERAL

Justi�a autoriza Elize Matsunaga a cumprir pena no semiaberto


postado em 06/08/2019 12:32

A Justi�a autorizou a detenta Elize Ara�jo Kitano Matsunaga a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. Ela foi condenada em 2016 pelo assassinato e esquartejamento do marido, o presidente da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga.

Com a decis�o, Elize deve ser beneficiada com a "saidinha" do Dia dos Pais, no pr�ximo dia 11, e tamb�m poder� trabalhar ou estudar durante o dia, e depois voltar � penitenci�ria � noite

O Minist�rio P�blico deu antes um parecer favor�vel � progress�o. A ju�za Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1� Vara de Execu��es Criminais de Taubat�, no interior de S�o Paulo, em sua decis�o informou que integrantes da Comiss�o de Avalia��o atestaram a aptid�o da detenta para o gozo do regime intermedi�rio de cumprimento de pena.

Elize continua detida na Penitenci�ria Feminina I de Trememb�, onde coordena a oficina de costura da Funda��o Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel (Funap).

A filha do casal, de 7 anos, est� sob os cuidados dos av�s paternos. O processo corre em segredo de Justi�a.

Relembre a condena��o de Elize Matsunaga

Em dezembro de 2016, a bacharel em Direito Elize Matsunaga foi condenada a 19 anos e 11 meses de pris�o em regime fechado por ter matado e esquartejado o marido, em 2012.

A pena m�xima prevista para os dois crimes era de 33 anos de reclus�o, mas o Conselho de Senten�a eliminou duas das tr�s qualificadoras no homic�dio. Apesar de comemorar o entendimento dos jurados, a defesa de Elize considerou a pena alta e recorreu.

Na �poca, os advogados de defesa tentaram reconstruir o passado humilde de Elize, como uma menina que saiu do interior do Paran� e se prostituiu para pagar a faculdade. Sustentando a tese de que ela havia reagido a uma provoca��o injusta, a defesa abordou quest�es de viol�ncia dom�stica.

"Nem sempre a viol�ncia � f�sica. O olho roxo desaparece; o sentimento, jamais", afirmou o advogado Luciano Santoro.

A pena foi recalculada para 18 anos e nove meses, em raz�o do tempo de Elize na pris�o e trabalhos realizados na penitenci�ria. Depois, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justi�a (STJ) reduziu para 16 anos e tr�s meses.


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