Segundo o governo, nesse modelo de contrato as empresas devem atingir a meta de 30 miligramas de oxig�nio por litro d'�gua (30 mg/L) para receber todo o pagamento previsto na licita��o. Esse � considerado um padr�o m�nimo de despolui��o internacional, embora ainda impr�prio para banho ou consumo.
O plano da Sabesp � focar na fiscaliza��o da limpeza dos principais afluentes do rio, para diminuir a carga de lixo e esgoto que � levada at� o Pinheiros.
A mudan�a no modelo de pagamento e a decis�o de acelerar as licita��es apesar das invas�es nas �reas de manancial s�o vendidas pela gest�o como principais mudan�as para alcan�ar a meta de um plano projetado h� mais de 20 anos.
"Vamos esperar at� tudo estar resolvido do ponto de vista fundi�rio? N�o", diz o presidente da Sabesp, Benedito Braga. "O que estamos fazendo � simplesmente uma acelera��o dessas obras que t�m de ser feitas nas sub bacias."
Al�m dos R$ 1,5 bilh�o da Sabesp, Doria quer captar at� R$ 3 bilh�es, principalmente de investidores estrangeiros. Segundo o governador, R$ 70 milh�es desse dinheiro adicional j� foi captado.
O governo ainda est� prestes a acertar um aporte de US$ 300 milh�es do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Segundo Braga, o investimento espera o aval do Senado. A gest�o Doria tamb�m est� em tratativas com o New Development Bank, da China, ap�s voltar de viagem ao pa�s asi�tico.
O investimento chin�s est� entre as principais expectativas para acelerar o projeto. O governo diz que algumas empresas chinesas j� demonstraram interesse em investir na despolui��o do Pinheiros, entre elas a estatal China Railway Construction Corporate.
As contrapartidas a essas empresas ainda est�o em estudo. A China Railway, por exemplo, tem interesse em explorar o transporte de cargas e passageiros no rio.
Segundo a Sabesp, h� ainda empresas interessadas em explorar energia termoel�trica em S�o Paulo, que seria obtida a partir da queima de lodo retirado do fundo do Pinheiros. Para o neg�cio acontecer, as empresas ainda teriam de construir as usinas no Brasil, com tecnologia chinesa.