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Estado de Minas

Acaba sequestro de �nibus na ponte Rio-Niter�i: pol�cia mata criminoso; veja v�deo

Bandido foi atingido na perna. Ainda n�o se sabe qual foi a motiva��o do crime. Segundo a PM, ref�ns foram liberados e ningu�m ficou ferido


postado em 20/08/2019 09:20 / atualizado em 20/08/2019 12:47



Ap�s tr�s horas e meia de cerco, chegou ao fim o sequestro do �nibus da via��o Galo Branco na Ponte Rio-Niter�i, Rio de Janeiro. O bandido foi baleado com seis tiros na perna ï¿½s 9h02 por um atirador de elite ao descer ve�culo. 

Segundo informa��es da Pol�cia Militar, o sequestrador, que usava uma arma de brinquedo, est� mortoOs 36 passageiros mantidos como ref�ns passam bem. As duas pistas da ponte Rio-Niter�i chegaram a ser interditadas, mas j� foram liberadas.  



O crime

O sequestro teve in�cio por volta de 5h30 da manh� desta ter�a-feira, 20, quando um homem armado, que se identificou como policial militar, entrou no coletivo da linha 2520, que vinha do Jardim Alc�ntara (S�o Gon�alo, regi�o metropolitana do Rio) com destino ao Est�cio (regi�o central da cidade), levando 36 passageiros a bordo. Meia hora ap�s o embarque, ele ordenou que o condutor atravessasse o ve�culo na pista.

Identificado como Willian Augusto da Silva, o homem de 20 anos foi cercado pela pol�cia rodovi�ria e pelo Batalh�o de Choque da PM por volta das 6h30. Ao longo das negocia��es, que duraram tr�s horas e meia, o rapaz liberou seis ref�ns: quatro homens e duas mulheres. Uma das v�timas desmaiou no asfalto ao ser resgatada. 

Wilian n�o fez nenhuma demanda espec�fica. Apenas afirmou portar um rev�lver, uma pistola de choque e combust�vel, e chegou a amea�ar colocar fogo no coletivo. As v�timas estavam com celular dentro do transporte e imagens do interior do �nibus circulam nas redes sociais.

Em torno de 9h, o atirador de elite da PM disparou contra o criminoso. Os tiros foram dados de cima de um caminh�o. Os policiais comemoraram o fim dos trabalhos. Em seguida, fizeram uma ora��o.  A motiva��o do sequestrador ainda � desconhecida, mas a PM considera que a a��o foi premeditada. 

O governador Wilson Witzel (PSC) foi ao local da ocorr�ncia de helic�ptero e celebrou o desfecho do sequestro. Ele considera��o atua��o dos agentes envolvidos como "de excele�ncia" e determinou que eles fossem promovidos.  Os nomes dos policiais foram omitivos para evitar retalia��o de criminosos.


Sequestro do �nibus 174 faz 19 anos

Em 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa Nascimento manteve como ref�ns passageiros do �nibus da linha 174 da Via��o Amigos Unidos, no Jardim Bot�nico, zona sul do Rio de Janeiro. Transmitida pela televis�o ao vivo para todo o Pa�s, a a��o durou mais de quatro horas e terminou com a morte de uma passageira e do sequestrador.

O sequestro come�ou por volta das 14 horas. Com um rev�lver calibre 38, Sandro manteve dez pessoas ref�ns no coletivo. O ve�culo foi cercado pela Pol�cia Militar, e o rapaz passou a usar as c�meras de TV para fazer amea�as perform�ticas, pondo a cabe�a para fora do �nibus com a arma em punho e mandando uma ref�m escrever com batom frases de terror nos vidros.

Depois de uma longa negocia��o e com quase todos os ref�ns libertados, por volta das 18h45, Sandro desceu do �nibus levando consigo, como escudo humano, a professora Ge�sa Firmo Gon�alves, de 20 anos. Nessa hora, um policial do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope) se aproximou e atirou quase � queima-roupa, com arma de grosso calibre.

O disparo do policial, que tinha como alvo o assaltante, acertou a professora. Sandro tamb�m disparou contra ela. A passageira morreu. Sandro foi rendido e morto minutos depois na viatura da PM. Em 1992, ele havia sobrevivido � chacina da Igreja da Candel�ria, no centro do Rio, que matou oito meninos de rua em a��o atribu�da a policiais.

Depois da trag�dia de 2000, a linha 174 foi rebatizada para 158. Em 2002, o epis�dio foi tema de um premiado document�rio, �nibus 174, do diretor Jos� Padilha, que cinco anos mais tarde dirigiria o longa-metragem Tropa de Elite. E, em 2008, o caso ganhou outra releitura de fic��o no cinema - �ltima Parada 174, de Bruno Barreto.


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