Maia pede ao STF libera��o de R$ 1 bi de fundo da Petrobras para queimadas

O presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta sexta-feira, 23, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a libera��o de R$ 1 bilh�o do fundo da Petrobras para o meio ambiente, que hoje possui R$ 2,5 bilh�es. Segundo ele, a ideia � que R$ 200 milh�es sirvam para descontingenciar o or�amento do Minist�rio do Meio Ambiente e R$ 800 milh�es sejam divididos entre Uni�o e Estados para pol�ticas de combate �s queimadas.

Ele minimizou o ru�do com o presidente Jair Bolsonaro sobre o tema. Depois de Maia anunciar a cria��o de uma comiss�o externa da C�mara para avaliar as queimadas na Amaz�nia, Bolsonaro alfinetou o presidente da C�mara e disse que teria ouvido dizer que o Legislativo iria liberar R$ 2 bilh�es do fundo parlamentar para as queimadas.

Segundo Maia, esclareceu as informa��es corretas ao chefe do Executivo por WhatsApp. "Hoje, depois que presidente falou dos recursos do fundo eleitoral, eu disse a ele que esses recursos s�o para agosto do pr�ximo ano e me parece distante para a calamidade que o Brasil vive hoje em rela��o ao tema do desmatamento", disse.

Segundo ele, o dinheiro do fundo est� na conta e pode entrar imediatamente, se o ministro do STF Alexandre de Moraes assim decidir. "N�o posso tratar de coisas que s� existir�o no pr�ximo ano, o pr�ximo ano est� longe. Ent�o essa � uma proposta concreta, o dinheiro est� na conta", afirmou.

Maia afirmou novamente que n�o fez cr�ticas ao presidente Bolsonaro e disse n�o ver, nem no Executivo, nem no Legislativo, nenhuma proposta na dire��o de afrouxar a legisla��o sobre desmatamento.

Ele pontuou que a comiss�o externa criada pela C�mara vai fazer um debate sobre causas e solu��es ao problema do desmatamento e frisou que esse � um dos papeis do parlamento.

"Esse � o papel do parlamento, n�o � apenas legislar, � tamb�m fiscalizar o governo e � tamb�m realizar os debates em nome da sociedade. Quem representa a sociedade n�o � o Executivo, � o parlamento brasileiro, principalmente a C�mara", disse.