De um total de 44 mil homens, efetivo das For�as Armadas disposto na Amaz�nia, cerca de 400 v�o atuar inicialmente nas opera��es iniciadas ontem na regi�o para dar combate a inc�ndios, atender a popula��o exposta a risco, e reprimir os il�citos ambientais - desmatamento ilegal, queimadas irregulares e garimpos clandestinos. As tr�s primeiras organiza��es designadas s�o do Estado de Rond�nia: a 17� Brigada de Infantaria de Selva, a Delegacia Fluvial Regional e o Centro Regional de Vigil�ncia, do Sistema de Prote��o da Amaz�nia (Sipam), todos de Porto Velho (RO).
O Pal�cio do Planalto informou no domingo, 25, que ser�o liberadas nos pr�ximos dias as primeiras parcelas dos R$ 28 milh�es que servir�o para pagar as contas da atividade extraordin�ria - verba que estava contingenciada. O modelo das opera��es decorrentes do decreto de Garantia da Lei e da Ordem Ambiental (GLOA) que vai vigorar at� o dia 24 de setembro ainda est� sendo definido. A cobertura abrange 5,2 millh�es de km�, ocupando 61% do territ�rio nacional. Um levantamento recente da americana NASA e da ag�ncia espacial europeia estima em 400 bilh�es a popula��o de �rvores adultas na Amaz�nia.
No Centro de Opera��es Conjuntas (COC) do Minist�rio da Defesa, instalado no s�bado, em Bras�lia, pelo ministro Fernando Azevedo e Silva, ontem o dia foi de reuni�es. Nos encontros, foram discutidas informa��es b�sicas da crise, inclu�das as de intelig�ncia, destinadas a subsidiar as instru��es e diretrizes para as miss�es dos grupos de atua��o em campo.
J� o primeiro contingente de 30 bombeiros da For�a Nacional foi do Distrito Federal para Boa Vista, em Roraima. O time � formado por especialistas no controle de inc�ndios florestais. H� tr�s semanas, a ag�ncia oficial de sensoriamento acusava cerca de 4.6 mil focos de calor e fogo em todo o Estado.
Crimes ambientais. Outra preocupa��o dos planejadores da Defesa � com a defini��o dos crimes ambientais. De acordo com um oficial do setor jur�dico, "o conceito n�o � claro a n�o ser em situa��es �bvias, da� a necessidade de fixar uma aprecia��o de refer�ncia". Segundo o analista do MD, "seria crime a agress�o severa aos recursos naturais, ao pr�prio ecossistema". A dificuldade � decorrente de certas ambiguidades, explica. "Um fazendeiro pode queimar um pasto ou uma �rea plantada por ele; isso n�o � crime - mas passa a ser, se o fogo sair do controle e vier a atingir a mata original vizinha, por exemplo."
A princ�pio as den�ncias ser�o recebidas e as investiga��es ser�o conduzidas pelos agentes da Pol�cia Federal. A tropa poder� dar apoio a eventuais a��es t�ticas, armadas, que venham ser executadas.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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