
Por isso, ainda de acordo com a ministra, o Minist�rio do Meio Ambiente n�o consegue fazer toda a fiscaliza��o das �reas sozinho - � necess�ria a colabora��o dos Estados e das For�as Armadas. "Agora, as For�as Armadas v�o poder nos ajudar com isso de maneira efetiva. E S�o Pedro est� ajudando, porque deve chover em breve", disse.
Tereza Cristina afirmou que o Minist�rio da Agricultura deve fazer campanhas para que produtores rurais usem formas alternativas � queimada para abrir espa�o no territ�rio. "Queimadas acontecem �s vezes como ferramenta agr�cola, principalmente por pequenos produtores rurais", afirmou. "O Minist�rio da Agricultura vai fazer campanha de utiliza��o de outras metodologias para fazer abertura de �reas."
A Nasa e o Instituto de Pesquisa Amaz�nica (IPAM) afirmam que o aumento nos focos de inc�ndio nos �ltimos meses est� mais ligado ao desmatamento do que a atividades que n�o desmatam. A ministra destacou que, al�m do aumento da fiscaliza��o, � preciso avan�ar em �reas como regulariza��o fundi�ria e cr�dito para o produtor. "Quando n�o se tem o t�tulo da �rea, nem sequer sabemos quem responsabilizar."
Segundo a ministra, o ministro da Agricultura do Jap�o, Takamori Yoshikawa, com quem ela se reuniu nesta segunda-feira, n�o mencionou a ocorr�ncia de queimadas no Brasil.
Perguntada sobre o an�ncio de ajuda dos pa�ses do G7, feito nesta segunda-feira, ela afirmou que toda a ajuda � bem-vinda, mas que se deve analisar como utilizar os recursos. "Reflorestamento, por exemplo, n�o � tanto o caso para o Brasil. Temos 66% de nossa vegeta��o nativa preservada. Ent�o, basta, em alguns lugares, deixar que a floresta se regenere."
Ela ressaltou que � necess�rio, tamb�m ajudar os moradores da regi�o. "Vinte milh�es de pessoas vivem l�. Para preservar, precisa dar condi��es de as pessoas terem seus neg�cios, viverem de maneira digna."