
Quem passa pela rodovia que leva ao empreendimento, e tamb�m � praia de Porto de Galinhas, pode ver caminh�es tanque tentando retirar o �leo do local. Segundo o Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco (Sindipetro-PE), um caminh�o j� saiu carregado de �leo e mais dois ve�culos desse tipo trabalham no local. "� um crime ambiental", afirma o coordenador do Sindipetro-PE, Rog�rio de Almeida. Ele afirma que vai apresentar den�ncia sobre o incidente ao Minist�rio P�blico e � Ag�ncia Nacional de Petr�leo.
A Ag�ncia Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) tamb�m foi informada sobre o incidente e est� no local para analisar o impacto ambiental do problema. Segundo a CPRH, o �leo n�o � inflam�vel e est� sendo contido pela Refinaria Abreu e Lima. Ainda de acordo com a ag�ncia, a refinaria instalou sete barreiras de conten��o de �leo no mangue e vai tratar o material que est� sendo recolhido pelos caminh�es de suc��o.
O Sindipetro, por sua vez, afirma que as not�cias sobre o vazamento vieram � tona a partir da noite dessa segunda-feira, 26, mas podem ser fruto de um problema mais antigo: a falta de manuten��o e a redu��o do quadro de pessoal da refinaria, que, segundo o sindicato, s�o resultado da redu��o or�ament�ria da Petrobras.
Coordenador do Sindipetro-PE, Rog�rio Almeida explicou que hoje s� um funcion�rio cuida da Esta��o de Tratamento de Detritos Industriais da refinaria, que recebe e trata o res�duo do processamento de petr�leo para que somente �gua seja expelida para o meio ambiente, mas, desta vez, recebeu uma grande quantidade de �leo e n�o conseguiu cont�-lo.
"A Petrobras est� reduzindo seu quadro em todo o Brasil. S� aqui o n�mero de trabalhadores caiu de 220 para 170 nos �ltimos dois anos. Isso prejudica a manuten��o", disse Almeida, ressaltando que o vazamento desta ter�a pode ter sido causado por algum tanque ou tubula��o furada. Ele disse ainda que a Refinaria Abreu e Lima n�o interrompeu suas atividades por conta do vazamento.
Em nota, Petrobras informou que "detectou ontem (segunda-feira, 26) um vazamento de volume estimado de cinco metros c�bicos de res�duo oleoso (�leo e �gua) na esta��o de tratamento de despejos industriais da Refinaria Abreu e Lima (Rnest)". Segundo a estatal, uma pequena parte do �leo atingiu um c�rrego que passa dentro dos limites da unidade. Ainda de acordo com a Petrobras, as equipes de emerg�ncia foram acionadas para conten��o e repara��o da regi�o atingida, e o vazamento est� controlado desde ontem (segunda-feira, 26). A companhia diz que as causas do vazamento est�o sendo apuradas e a Rnest opera normalmente.