For�a-tarefa da Pol�cia Federal (PF) e do Departamento Penitenci�rio Nacional (Depen) deflagrou nesta ter�a-feira, 3, a Opera��o Extra��o para desarticular bra�o do PCC no Rio Grande do Norte. De acordo com a PF, a fac��o criada nos pres�dios de S�o Paulo "enraizou" c�lula regional em Natal e em outras �reas do Estado.
Desde o in�cio de sua gest�o no Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, o ex-juiz da Lava Jato S�rgio Moro tem orientado a Pol�cia Federal - atrelada � sua pasta - a combater n�o apenas a corrup��o, mas tamb�m a criminalidade violenta. A meta de Moro � sufocar as fac��es do crime organizado.
A Opera��o Extra��o conta, ainda, com o apoio da Pol�cia Militar do Rio Grande do Norte, para execu��o de medidas cautelares ordenadas pela Justi�a Estadual de Mossor� - foram expedidos 16 mandados de busca e apreens�o, 18 de pris�o preventiva, al�m de um de pris�o tempor�ria contra um advogado potiguar suspeito de integrar a organiza��o criminosa.
A PF mobilizou 90 agentes e delegados para cumprirem as ordens judiciais nas cidades de Natal, Mossor�, Extremoz, Cear�-Mirim, S�o Gon�alo do Amarante e Pau dos Ferros. As investiga��es foram intensificadas em junho, depois que a PF identificou o planejamento de um "salve" (ordem) pelo PCC no Estado.
Segundo a PF, a organiza��o planejava aterrorizar a popula��o, "por meio do incentivo dos faccionados � pr�tica de a��es violentas contra pessoas e pr�dios em v�rias cidades". No "salve" identificado pela PF, a fac��o criminosa tamb�m planejava ataques dentro do sistema prisional potiguar, incentivava a viol�ncia contra integrantes de fac��es rivais e sugeria confrontos com as for�as policiais do Rio Grande do Norte. A PF informou que, durante as investiga��es, informa��es foram compartilhadas com autoridades do Rio Grande do Norte e medidas preventivas adotadas.
N�o houve registro de atentados no per�odo. Todos os presos ocupam posi��es de lideran�a na filial potiguar da fac��o criminosa PCC, destaca a Opera��o Extra��o.
O advogado preso temporariamente em Natal "teve especial participa��o na circula��o do salve em junho de 2019". Ele era o suposto respons�vel pela comunica��o e transmiss�o das ordens entre as lideran�as presas e membros da alta c�pula da fac��o ainda em liberdade.
A PF assinala que o crime de promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organiza��o criminosa � previsto na Lei n� 12.850/2013, punido com pena de reclus�o de 3 a 8 anos, e multa, sem preju�zo das penas correspondentes �s demais infra��es penais praticadas.
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