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Estado de Minas GERAL

Seguran�a investigado por chicotear jovem em supermercado se apresenta � pol�cia


postado em 07/09/2019 20:31

Valdir Bispo dos Santos, um dos seguran�as suspeitos de participar da tortura de um jovem de 17 anos no supermercado Ricoy, em S�o Paulo, se entregou � Pol�cia Civil neste s�bado, 7. O outro investigado, David Oliveira Fernandes, j� havia sido preso nesta sexta-feira, dia 6.

A ordem de pris�o tempor�ria - por cinco dias prorrog�veis - partiu da ju�za criminal Tatiana Saes Valverde Ormeleze e acolhe representa��o da Pol�cia Civil de S�o Paulo. A magistrada tamb�m autorizou buscas e apreens�es contra os investigados.

A ju�za anota que "h� fortes elementos ligando os representados � autoria do crime de tortura, tanto que foram divulgadas grava��es do ofendido sendo a�oitado pelos seguran�as". "Ademais, o relato da v�tima � detalhado em apontar como ocorreram as agress�es".

"Outrossim, � presum�vel que a recoloca��o do representado em liberdade, ap�s ser conduzido � delegacia, poderia frustrar completamente o intento investigativo � f�cil concluir que, uma vez ciente das suspeitas que recaem sobre si, o agente buscaria apagar pistas e ocultar provas e, o que turbaria irremediavelmente as investiga��es. Em suma, � preciso esclarecer o mais r�pido as circunst�ncias do grav�ssimo crime praticado, justificando o expediente", anota a magistrada.

Depoimento

Em depoimento, o rapaz afirmou que, no m�s passado, "em data que n�o recorda", esteve no Supermercado Ricoy, "onde apanhou das g�ndolas uma barra de chocolate e tentou sair sem efetuar o pagamento". E que "foi abordado na sa�da pela pessoa de Santos, seguran�a do local, o qual conhece j� h� algum tempo".

"Ele foi auxiliado por Neto que juntos levaram a v�tima at� um quarto nos fundos da loja", narrou. O jovem acrescentou. "Ali a v�tima foi despida, amorda�ada, amarrada e passou a ser torturada com um chicote de fios el�tricos tran�ados. Ali, permaneceu por cerca de quarenta minutos, sendo agredido o tempo todo".

Arma

Esta n�o � a �nica investiga��o a respeito da conduta de agentes de seguran�a do Ricoy. Uma mulher negra denunciou � Pol�cia Civil, em abril, uma abordagem de seguran�as do supermercado Ricoy que a fez "imaginar estar sendo assaltada".

O caso teria ocorrido em abril. A mulher prestou depoimento ao 98� Distrito Policial, do Jardim Miriam, zona Sul de S�o Paulo. A abordagem ocorreu, segundo a v�tima, em uma unidade do Ricoy que fica na mesma avenida daquela em que o rapaz foi chicoteado. A rede tem duas unidades na mesma avenida, na Vila Joaniza, zona sul de S�o Paulo.

"Um deles apontando arma de fogo, tirou as duas bolsas de suas m�os e passou a revist�-las; que decidiu retornar ao mercado para certificar-se que as duas pessoas que a abordaram era funcion�rios do local", consta no Boletim de Ocorr�ncia.

Defesa

"O Ricoy Supermercados apura todo e qualquer caso de viol�ncia. Mais do que isso, sempre vai colaborar com as investiga��es e as autoridades para garantir que todos os fatos sejam esclarecidos. E enfatizamos que somos contr�rios e n�o compactuamos com qualquer tipo de discrimina��o ou viola��o de direitos humanos. Por isso, o Ricoy espera que sejam punidos no rigor da lei sempre que o crime for comprovado."

"Em rela��o aos fatos lament�veis registrados em v�deo divulgado amplamente, o Ricoy Supermercados esclarece o seguinte:

1. Ficamos chocados com o conte�do da tortura em cima do adolescente v�tima da viol�ncia.

2. O Ricoy desde sua funda��o na d�cada de 1970 exerce os princ�pios mais r�gidos de valoriza��o do ser humano, seja em nossas lojas ou em nossa comunidade. Ficamos muito abalados com a not�cia que nos causou repulsa imediata.

3. Os dois seguran�as acusados de praticarem os atos s�o de empresa contratada terceirizada e n�o prestam mais servi�o para nossos supermercados.

4. Para manter a coer�ncia em contribuir com as investiga��es, nesta ter�a-feira (3), um funcion�rio da loja Yervant Kissajikian, 3384, prestou depoimento no 80� Distrito Policial.

5. O Ricoy j� disponibilizou uma assistente social para conversar com a v�tima e a fam�lia. E dar� todo o suporte que for necess�rio.

O Ricoy Supermercados condena e repudia todos os casos de viol�ncia, discrimina��o ou viola��o dos direitos humanos envolvendo direta ou indiretamente suas lojas.

O Ricoy Supermercados acredita que para a constru��o de um pa�s mais justo � preciso uma sociedade mais igualit�ria, mais tolerante com as diferen�as e sem preconceitos.

N�o por acaso � importante enfatizar que desde a sua funda��o o Ricoy Supermercados reflete em seu corpo de colaboradores a grande diversidade dos brasileiros. E diante das not�cias dos �ltimos dias, enfatiza: espera que todos sejam punidos no rigor da lei sempre que o crime for comprovado."


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