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Estado de Minas GERAL

'Houve neglig�ncia do hospital', afirma filho de idosa morta na trag�dia


postado em 13/09/2019 12:44

Emanuel Ricardo dos Santos Melo estava com a m�e, Luzia, de 88 anos, no Hospital Badim, no Maracan�, desde a manh� de quarta-feira, 11. Ela havia sido internada por problemas respirat�rios, mas se recuperava bem, segundo o filho, e poderia ter alta na semana que vem. Luiza foi uma das 11 v�timas do inc�ndio no hospital, ocorrido na noite desta quinta-feira, 12.

Maranhense, a idosa morava em Cascadura, no sub�rbio do Rio, e deixa cinco filhos e netos. Nesta sexta-feira, 13, a Pol�cia Civil informou que calor e fuma�a dificultam a per�cia. A Rede D'Or S�o Luiz, dona do Hospital Badim, divulgou nota na qual lamenta "profundamente o inc�ndio" e afirma ter colocado todos os hospitais da rede para receber pacientes, familiares e funcion�rios.

"Estava com a minha m�e como acompanhante (no Hospital Badim) desde quarta-feira �s 11h30. Estava direto no CTI, que fica no andar G1. Ela estava no boxe 12. Pela manh�, teve uma primeira falta de energia muito forte e depois de um tempo veio a segunda. Na primeira, o pessoal da manuten��o do Badim foi passando nos boxes tranquilizando, dizendo que estava tudo resolvido, que a energia ia voltar, como voltou. Depois de 20 minutos no m�ximo, faltou (energia) de novo. Houve uma explos�o e come�ou fuma�a muito densa, muito cheiro de diesel, muito forte", contou.

"Os funcion�rios estavam totalmente perdidos, batendo cabe�a, sem saber o que fazer. A enfermeira que era respons�vel pelo setor sumiu. Fechei o boxe para que minha m�e n�o respirasse fuma�a. Peguei minha blusa para me proteger. E quando vieram pegar ela, para levar para onde estava o Corpo de Bombeiros, eu tentei deixar ela tranquila. Arrumei a m�scara nela. S� falava para ela n�o tirar, para n�o falar. Ela s� balan�ava a cabe�a", disse.

"Quando ela chegou no Corpo de Bombeiros, pensei: p�, finalmente, agora est� tranquilo. Mas os bombeiros n�o permitiram acompanhamento, al�m de viol�ncia f�sica em quem tentava ficar com seu acompanhante. N�o permitiram de jeito algum, embora ped�ssemos a todo instante. Alegaram que a gente tinha de sair por outro canto. N�o tinha ningu�m conduzindo. Pod�amos ter morrido tamb�m".

"N�o tinha brigada de inc�ndio nem orienta��o. Zero. N�o houve nada (de orienta��o), absolutamente nada. Minha m�e estava no hospital desde quarta-feira, com press�o alta e pneumonia, duas coisas trat�veis. Chegou com dificuldade respirat�ria, mas ontem (quinta-feira) ela j� estava melhor, respirando normal, quase em aparelho respirat�rio. A m�dica disse que na semana que vem ela poderia ter alta. Estava tranquilo. At� acontecer toda essa situa��o".

"Eu e meu irm�o percorremos o Rio de Janeiro atr�s da nossa m�e, as informa��es estavam totalmente desencontradas. O Badin n�o falava coisa com coisa, a Defesa Civil muito menos. Dizem que tinha muitos m�dicos, balela. Com certeza a morte dela poderia ter sido evitada. Foi um assassinato, houve neglig�ncia do hospital. E houve sim trucul�ncia do Corpo de Bombeiros. S� faleceram as pessoas que estavam no G1. Morreram idosos", finalizou.

Defesas

A reportagem aguarda manifesta��o da Rede D'Or S�o Luiz e do Corpo de Bombeiros sobre o relato.


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