A Pol�cia Civil retomou por volta das 8h30 deste s�bado, 14, a per�cia no Hospital Badim, no Maracan�, em busca das causas do inc�ndio ocorrido na quinta-feira, 12, que matou 11 pacientes.
Peritos do Instituto de Criminal�stica Carlos �boli entraram pela garagem do pr�dio, que d� acesso ao subsolo onde fica o gerador apontado como foco inicial do inc�ndio.
Ainda na sexta-feira, a Pol�cia Civil informou que o calor e a fuma�a excessivos no local estavam dificultando os trabalhos dos agentes. A �rea tamb�m ficou alagada por causa da a��o dos bombeiros para apagar o fogo e sem ilumina��o adequada, o que levou os trabalhos a serem interrompidos.
O hospital tamb�m informou que um curto-circuito no gerador do pr�dio 1 da unidade de sa�de provocou o in�cio das chamas, que espalharam fuma�a para todos os andares do pr�dio antigo.
Segundo o Instituto M�dico Legal (IML), a maioria das v�timas morreu por asfixia e n�o h� corpos carbonizados. A identifica��o delas foi feita no in�cio da tarde desta sexta-feira, 13.
A dire��o expressou "profundo pesar" e informou que 103 pacientes estavam internados no local no momento das chamas. Imediatamente, declarou a dire��o, a brigada de inc�ndio iniciou a evacua��o do pr�dio, mesmo antes da chegada do Corpo de Bombeiros.
"Desde o primeiro momento a prioridade total foi socorrer os pacientes e funcion�rios e salvar vidas. Mais de 100 m�dicos foram mobilizados para dar assist�ncia aos pacientes que estavam sendo socorridos", acrescentou a dire��o.
O pr�dio do Hospital Badim segue interditado pela Defesa Civil por motivos de seguran�a, assim como outros quatro im�veis no entorno.
Os danos provocados pelo inc�ndio tamb�m se estenderam a casas vizinhas. Uma vila de seis casas teve quatro delas interditadas, sendo duas totalmente e outras duas de forma parcial. O Estado entrou na casa de n�mero 4, que teve as consequ�ncias mais graves.
Cerca de 15 horas depois do inc�ndio, �s 12h desta sexta-feira, a cozinha do im�vel de cerca de 220 metros quadrados ainda estava quente, como se um aquecedor estivesse ligado no ambiente. Nas paredes, que fazem divisa com o hospital, rachaduras cortavam o m�rmore branco. O mais dr�stico, contudo, se via na sala, onde parte da parede decorada com pedras despencou.
Investiga��o
O hospital informou que um curto-circuito no gerador do pr�dio 1 da unidade de sa�de provocou o in�cio das chamas, que espalharam fuma�a para todos os andares do pr�dio. O delegado Ramos evitou antecipar conclus�es sobre o foco original do inc�ndio.
"Estamos verificando essa possibilidade. Sabemos que o fogo chegou ao gerador, mas estamos vendo um foco prim�rio, para saber se realmente foi o gerador ou n�o", disse Ramos.
Enterro
Cinco das 11 v�timas fatais do inc�ndio est�o sendo enterradas neste s�bado em cemit�rios do Rio de Janeiro: Luzia dos Santos Melo, de 88 anos, Virgilio Claudino da Silva, de 66 anos, Irene Freitas, de 83 anos, Darcy da Rocha, de 88 anos e Maria Alice Teixeira da Costa, de 75 anos.
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