
Conforme o promotor Ot�vio Binato J�nior, de Planaltina, as qualificadoras do homic�dio ser�o: feminic�dio, uma vez que Let�cia foi morta por condi��o de g�nero; motivo torpe, j� que o assassinato ocorreu porque a advogada se negou a manter rela��es sexuais com o cozinheiro; pela forma cruel do assassinato, que foi por esganadura; assegura��o da impunidade do crime, pois Marin�sio matou a v�tima para impedir que fosse descoberto pela tentativa de estupro; e, por �ltimo, dissimula��o, porque o acusado se passou por motorista de transporte pirata.
"Ficou comprovado, pelo depoimento de Marin�sio, que Let�cia morreu porque n�o quis ceder as investidas sexuais dele. A a��o mostra um car�ter violento do autor, que ficou evidente no caso de Genir Sousa (47). Portanto, trata-se de uma pessoa de car�ter violento, que n�o pode ficar em conv�vio social", assegura o promotor Ot�vio Binato.
Al�m do envio da den�ncia ao Tribunal de Justi�a do Distrito Federal e Territ�rios (TJDFT), o Minist�rio P�blico tamb�m pediu a pris�o preventiva de Marin�sio — sem prazo para acabar. O cozinheiro estava detido temporariamente desde 24 de agosto, um dia ap�s o homic�dio de Let�cia.