
Adegilson F�lix e Vanessa Salles chegaram � Delegacia de Homic�dios da Capital (DHC) por volta de 10h20 e n�o falaram com a imprensa. No in�cio da tarde, o advogado Rodrigo Mondego, integrante da Comiss�o de Direitos Humanos da OAB/RJ e que acompanha a fam�lia, disse que as testemunhas est�o com medo.
"A fam�lia quer refutar com veem�ncia a vers�o de que havia tiroteio no local. Todas as testemunhas por parte da fam�lia dizem que n�o houve tiroteio naquele determinado local, e n�o sabem de onde partiu a bala. A bala pode ter partido de uma briga de bar, pode ter partido de um marido tentando matar a mulher, pode ter partido de um marginal ou de um policial", declarou Mondego. "(A m�e) afirmou que o tiro veio da dire��o de onde tinha policiais, mas at� agora n�o tem, por parte da fam�lia e de outras testemunhas, certeza que partiu diretamente de um policial."
O advogado afirmou que as testemunhas est�o acuadas, e que o motorista da Kombi relatou estar se sentindo amea�ado, mas n�o deu detalhes.
"A gente n�o quer expor mais detalhes por uma quest�o de seguran�a das testemunhas. As pessoas moram numa comunidade deflagrada do Rio de Janeiro, t�m medo, sofre press�o de todos os lados", insistiu.
Apesar disso, Mondego declarou que todos confiam nas investiga��es sobre a morte a menina. "A gente confia no trabalho da Divis�o de Homic�dios. A fam�lia e a gente acredita que eles possam fazer um bom trabalho para solucionar de onde partiu o tiro que vitimou a �gatha."