Pol�cia investiga se bala desviou em poste antes de atingir �gatha

A Pol�cia Civil investiga a hip�tese de uma bala ter desviado em um poste e atingido a estudante �gatha F�lix, de 8 anos, que morreu v�tima de uma bala perdida no �ltimo dia 20 na Fazendinha, uma das favelas do complexo do Alem�o, na zona norte do Rio.

Essa possibilidade ser� analisada durante a reconstitui��o do crime, que ser� realizada na noite desta ter�a-feira, 1, no local em que a menina foi morta, uma esquina da rua Antonio Austreg�silo. A reconstitui��o come�ou �s 18h40, sob condi��es de luminosidade semelhantes �s do momento do crime.

Cinco testemunhas v�o participar da reconstitui��o, entre elas o motorista da Kombi que transportava �gatha. Os 12 policiais militares investigados e a m�e de �gatha, Vanessa F�lix, que estava com a menina na hora do crime, n�o v�o participar.

Os policiais usaram do direito de n�o participar. A m�e passou mal, com picos de press�o alta, e por isso n�o teve condi��es de estar presente, segundo o advogado Rodrigo Mondego, da Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado do Rio de Janeiro (OAB-RJ).

"Perto do local tem um poste que apresenta sinais de arma de fogo e � poss�vel que o tiro tenha atingido o poste e desviado at� a menina", afirmou, na noite desta ter�a-feira, o delegado Antonio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento Geral de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DGHPP) da Pol�cia Civil do Rio.

�gatha voltava para casa com a m�e, em uma perua Kombi que faz transporte local. Testemunhas afirmam que o tiro partiu de policiais militares que faziam ronda na comunidade. Os PMs afirmam que havia confronto com criminosos, o que as testemunhas negam.

"Temos 70 policiais envolvidos na reconstitui��o, entre eles quatro peritos da Delegacia de Homic�dios da capital. Vamos fazer as medi��es e confront�-las com as vers�es apresentadas. A ideia da reconstitui��o � exatamente saber se houve confronto ou n�o. Ela vai ser feita de acordo com o que as testemunhas afirmaram", disse o delegado.

Segundo Nunes, tr�s blindados fazem a prote��o da �rea, para evitar que criminosos ataquem os policiais durante a reconstitui��o.