Homem realiza parto emergencial da filha em um motel em S�o Paulo; entenda

Um parto inusitado marcou a vida do casal paulista Priscilla Bomfim e Vitor Neves. Na noite de sexta-feira (6/9), por causa de contra��es leves e muita dor, ela pediu para que o marido a acompanhar ao Hospital e Maternidade Sepaco, em S�o Paulo, para uma avalia��o m�dica e um exame de toque. Ap�s todos os testes, a m�dica concluiu que a mo�a ainda n�o estava em trabalho de parto, mas que, em breve, a bolsa poderia estourar. A equipe m�dica recomendou, ent�o, que eles voltassem para casa.

Tendo em vista a grande dist�ncia do hospital at� a resid�ncia do casal, a doula Isabela Cola�o sugeriu que eles ficassem hospedados em um hotel pr�ximo ao hospital para, em caso de emerg�ncia, facilitar o retorno ao local.

Em um cen�rio de muita chuva e tr�nsito congestionado, o casal, que estava pr�ximo � rua Ricardo Jafet, famosa pela quantidade de mot�is na capital paulista, decidiu se hospedar no Motel Prestige, assim poderiam chegar mais r�pido ao hospital.

"Demos entrada no motel, mas, na recep��o, equivocadamente, eu disse que minha esposa estava em trabalho de parto e que precis�vamos de uma banheira para minha esposa relaxar. A recepcionista se assustou! Eu corrigi e disse que ir�amos apenas descansar, pois precis�vamos evitar ir para casa, para n�o correr risco de enfrentar o tr�nsito de S�o Paulo", contou Vitor Neves.

At� ent�o, Priscila e Vitor pretendiam voltar ao hospital na manh� do feriado de 7 de setembro, para refazer os exames. Por�m, na madrugada, o intervalo entre contra��es diminuiu e as dores aumentaram. Por volta de 5h30, eles entraram em contato com a obstetriz Mika Kano, com a enfermeira obstetra Ana Missio e a com doula Isabela Cola�o que auxiliaram o casal pelas pr�ximas horas.

Vitor conta que as contra��es aumentaram e que, por isso, ligou para a equipe m�dica, que sugeriu que eles fossem ao hospital, e para a doula ,que imediatamente foi ao local prestar socorro. Para a recep��o do motel, foi dito que o casal esperava "uma massagista para ajudar Priscilla a relaxar um pouco".

Antes da chegada de Isabela, Priscilla come�ou a passar mal e, em seguida, a bolsa estourou. Quando ela estava tomando banho para ir ao hospital, desesperada, percebeu que havia muito sangue no ch�o. Ela seguiu, ent�o, conselhos da obstetra Mika Kano e realizou, em si mesma, exame de toque. Assim, p�de sentir a cabe�a do nen�m superficialmente.

Nesse momento, Priscilla j� estava em trabalho de parto e, por causa da dist�ncia, a doula ainda n�o havia chegado no motel. Logo depois, Vitor ligou novamente para equipe m�dica por videochamada e, assim, recebeu aux�lio para ajudar a mulher durante o trabalho de parto emergencial.

Cerca de 10 minutos depois, Chloe nasceu sob os cuidados do pai e com assist�ncia m�dica por telefone.


Pouco depois de a crian�a nascer, a equipe m�dica e a doula chegaram ao local e prestaram os cuidados necess�rios para a rec�m-nascida.

Em seguida, o casal foi fechar a conta do motel e, por causa da presen�a das m�dicas e da sujeira resultante do parto normal, teve que pagar um alto valor extra.

“Esper�vamos pagar, no m�ximo, R$ 500 no total, mas, na hora que vimos o valor, percebemos eles nos cobraram R$ 867 a mais pela entrada da equipe m�dica no nosso quarto e pela higieniza��o do ambiente”, contou Priscilla Bomfim.

Vitor ressaltou ainda "o apoio de toda a equipe e de nossa doula foi impec�vel, pois puderam nos dar toda a assist�ncia e aten��o necess�ria, para nos acalmar, nos momentos mais dif�ceis de nosso parto".

*Estagi�ria sob supervis�o de Roberto Fonseca