O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o extrativismo mineral na regi�o amaz�nica e afirmou que "garimpeiros n�o s�o bandidos" e "merecem toda a considera��o", durante a transmiss�o ao vivo semanal. "Eles querem garimpar e n�s queremos legalizar o garimpo", disse.
O presidente afirmou ainda que planeja apresentar um projeto para legalizar o garimpo e "dar dignidade para ele (garimpeiro), que vai preservar o meio ambiente e n�o vai usar merc�rio". "Se voc�s verem o estrago que as mineradoras fazem nessa regi�o, em especial as canadenses, voc� vai cair para tr�s. Agora, quando pegam um pobre garimpeiro que tem uma bateiazinha pra tirar ouro ou um jogo de peneira atr�s de diamante, o mundo cai na cabe�a deles", comparou.
Homic�dios
Bolsonaro tamb�m comentou sobre o programa do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica "Em Frente, Brasil" que completou um m�s em vigor. Segundo dados do �rg�o, nos cinco munic�pios onde o programa foi testado, o n�mero de homic�dios caiu 53%.
O presidente criticou, entre as cidades que receberam o programa, a atua��o do prefeito de Cariacica (Es), Geraldo Luzia de Oliveira Junior (PPS), que implementou um disque-den�ncia para receber abusos da For�a Nacional de Seguran�a. "Se a quest�o da seguran�a t� muito bem em Cariacica, a gente muda de cidade", disse. "Eu, como chefe supremo das For�as Armadas, e o Sergio Moro, que est� fazendo um brilhante trabalho, n�o podemos expor nossos agentes de seguran�a ao disque-den�ncia", complementou.
Escolas c�vico-militares
Bolsonaro criticou o fato de os Estados de S�o Paulo e Rio de Janeiro n�o terem aderido ao modelo de escolas c�vico-militares. "Lamentavelmente, dois Estados a�, S�o Paulo e Rio de Janeiro, n�o aderiram", disse Bolsonaro, citando o modelo de escolas c�vico-militares implementado em Estados como Goi�s e Amazonas. "S�o umas escolas que t�m mais de dez anos e t�m dado certo."
A declara��o de Bolsonaro acontece em meio a estranhamentos com os governadores de S�o Paulo e do Rio de Janeiro. Tanto Jo�o Doria (PSDB-SP) quanto Wilson Witzel (PSC-RJ) se movimentam nos bastidores de olho na corrida presidencial em 2022.
Ainda sobre a educa��o no Pa�s, Bolsonaro lembrou do descontingenciamento de R$ 2 bilh�es e afirmou que "a esquerda teimava em dizer que era um corte." "Contingenciamento �: se n�o tiver recurso a gente n�o libera, da� passa a ser corte l� na frente". Bolsonaro ainda disse que a imprensa "colocou na cabe�a da molecada que aquilo era corte, corte, corte".
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