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Estado de Minas GERAL

Romarias para Aparecida preocupam concession�ria que administra a Via Dutra


postado em 07/10/2019 17:57

Milhares de peregrinos seguem a p� para participar da Festa da Padroeira, que deve reunir 200 mil pessoas, no feriado do pr�ximo s�bado, 12, no Santu�rio Nacional de Aparecida, interior de S�o Paulo. Os romeiros caminham pelo acostamento da Via Dutra, principal acesso � cidade, e correm o risco de atropelamento. No ano passado, duas pessoas morreram e oito ficaram feridas em dez atropelamentos acontecidos neste per�odo. No ano anterior, tinham sido quatro acidentes, com uma pessoa morta e tr�s feridas.

As concession�rias e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) recomendam que os romeiros evitem utilizar as autoestradas, como a Dutra, onde o risco de acidentes � maior. Conforme a concession�ria CCR Nova Dutra, mesmo com as campanhas de orienta��o, o n�mero de peregrinos na estrada s� vem aumentando. No ano passado, foram contabilizados 20 mil romeiros caminhando pela rodovia com destino � Aparecida, no per�odo da festa, em outubro. Este ano, desde o dia 1�, cerca de 3,1 mil j� passaram a p� pela rodovia. O pico � esperado para a v�spera e o dia da festa, quando 15 mil pessoas devem chegar ao santu�rio a p� pela Dutra.

A concession�ria e o DER pedem que os romeiros usem caminhos alternativos mais seguros, como a Rota da Luz. Criado pelo governo estadual, esse roteiro come�a em Mogi das Cruzes, pr�ximo da capital, e segue paralelo � Dutra por 194 km at� Aparecida, passando por ruas e estradas menos movimentadas de oito cidades. A rota � sinalizada. Conforme Virg�lio Leoc�dio, gestor de atendimento da concession�ria, apesar das campanhas, o roteiro mais seguro ainda � pouco utilizado.

Segundo o gestor, na Dutra, a velocidade m�xima permitida � de 110 km/h e o acostamento deve ser usado para paradas de emerg�ncia ou como escape para os carros em caso de avaria ou acidente. "O romeiro acha que est� seguro, mas n�o est�. Com tanta gente no acostamento, o risco de uma trag�dia � muito grande. Sem contar que a Dutra tem mais de mil acessos, entradas e sa�das de cidades e postos de servi�os. A travessia desses locais � sempre muito perigosa. N�o h� como proibir a manifesta��o de f� na rodovia, mas precisamos alertar para os riscos."

Ele lembra um acidente acontecido no dia 28 de setembro, quando um peregrino que seguia a p� para o santu�rio de Aparecida foi atropelado no acostamento da Dutra, em S�o Jos� dos Campos, pelo �nibus da banda cat�lica Rosa de Saron. O motorista do ve�culo disse que o �nibus teve um problema mec�nico e ele perdeu o controle da dire��o. A v�tima, Emanuel Santos dos Anjos, pagava uma promessa por uma cirurgia bem sucedida, segundo familiares.

Agentes da concession�ria est�o abordando grupos de romeiros que j� est�o na Dutra para orientar sobre medidas de seguran�a, como caminhar no sentido contr�rio ao do tr�fego, em fila indiana, o mais distante poss�vel da pista e do acostamento. O peregrino � alertado para caminhar somente durante o dia e a interromper a marcha em caso de chuva, quando o risco de acidente � maior.

Outra dica � usar roupas claras ou coloridas e, se poss�vel, faixas refletivas para aumentar sua visibilidade. Os ve�culos de apoio �s romarias n�o devem estacionar ou trafegar pelo acostamento, que tamb�m n�o deve ser usado para descanso. "Descansar sentado no acostamento � um risco imenso", disse. Os motoristas tamb�m s�o alertados, atrav�s de folhetos distribu�dos nos ped�gios, para a presen�a de romeiros � beira da pista.

Nesta segunda-feira, 7, grupos de romeiros com at� 80 pessoas eram vistos em marcha por rodovias do interior, como a Castelo Branco e a Anhanguera, seguindo para Aparecida. Algumas romarias sa�ram de locais distantes, como Caet�, em Minas Gerais, com percurso de 1.032 km. Grupos partiram tamb�m do Rio de Janeiro, devendo percorrer 495 km.

As romarias devem chegar a Aparecida a partir de quinta-feira, 10, permanecendo na cidade at� o feriado de s�bado, 12, Dia da Padroeira do Brasil. Durante a marcha, grupos de apoio montam estruturas em cidades como S�o Jos� dos Campos, Ca�apava e Taubat� para oferecer alimenta��o, massagem, curativo e descanso para os caminhantes. Segundo o gestor da CCR Nova Dutra, mesmo ap�s o dia 12 outras romarias continuar�o chegando � cidade. "Muitos preferem ir depois justamente para evitar os congestionamentos, por isso o per�odo de alerta segue at� o m�s de novembro."


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