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Estado de Minas GERAL

Suspeito por �leo, navio fantasma 'dribla' radares


postado em 13/10/2019 08:28

Apontada como uma hip�tese para o derramamento de �leo nas praias do Nordeste, a circula��o de navios fantasmas petroleiros pelo Atl�ntico pode ser motivada pelas san��es econ�micas dos Estados Unidos � Venezuela, segundo especialistas. An�lises sobre a mancha de polui��o, que atinge 156 localidades de 71 munic�pios, j� indicaram que a subst�ncia achada nas praias tem "assinatura" venezuelana, mas a origem do poluente ainda � desconhecida.

Os chamados navios fantasmas do s�culo 21 n�o s�o embarca��es mal-assombradas, mas aquelas que procuram navegar sem registro oficial. Para isso, trocam de nome e at� desligam o transponder. O aparelho, obrigat�rio em todas as embarca��es, registra a localiza��o em tempo real de cada navio.

"Historicamente, parte do petr�leo produzido sempre foi comercializado por canais n�o oficiais", explica o economista Edmar Almeida, da Universidade Federal do Rio (UFRJ). "Tanto � que nas estat�sticas do petr�leo h� diferen�a entre o que � declarado como produ��o e o que � declarado como consumo." Segundo ele, isso pode ocorrer por v�rias raz�es, como roubo e tr�fico de combust�vel, guerras e conflitos internacionais ou san��es econ�micas.

Coordenador do Grupo de An�lise da Conjuntura Internacional da Universidade de S�o Paulo (USP), Alberto Pfeifer diz que as san��es americanas � Venezuela e a pa�ses que comercializem com ela "podem estar estimulando a marginalidade".

Os navios fantasmas costumam usar rotas menos conhecidas. Com isso, ficam mais vulner�veis a contratempos. Um eventual derramamento de �leo pode ocorrer por acidente ou pelo descarte de mercadoria irregular para evitar flagrantes. "O tr�fico de combust�vel � uma das cinco atividades il�citas mais lucrativas, atr�s de drogas, armas, pessoas e animais", diz o especialista venezuelano Rafael Villa, do Instituto de Rela��es Internacionais da USP. "E sabemos que na Venezuela um dos graves problemas � o contrabando de combust�vel."

Patrulha

Em nota, a Marinha disse que realiza rotineiramente "patrulhas e inspe��es navais", incluindo a��es contra delitos ambientais. E lembra ainda que o Brasil participa de grupos de trabalho internacionais que acompanham o tr�fego mar�timo. "Os pontos considerados mais sens�veis s�o as 'novas amea�as', como pirataria, terrorismo e acidentes ambientais." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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