At� mesmo as estrat�gias para conten��o da borra de petr�leo que desde 2 de setembro suja o litoral do Nordeste t�m causado atrito. Na noite desta ter�a-feira, 15, o juiz federal substituto na 1� Vara Federal em Sergipe decidiu suspender a instala��o de novas boias para conter o avan�o do �leo das praias e rio do Sergipe.
A ideia de instalar barreiras de conten��o para reter o �leo no litoral de Sergipe tem encontrado dificuldades. Estruturas instaladas em alguns locais do litoral foram levadas pela �gua. A informa��o foi confirmada ao jornal O Estado de S. Paulo por pessoas que atuaram diretamente na instala��o das estruturas. A tentativa agora � reposicionar as instala��es.
O governo j� tinha afirmado que a medida poderia n�o dar certo. O Minist�rio P�blico Federal acionou a Justi�a, exigindo a instala��o do equipamento no prazo de 48 horas, sob risco de ser multado diariamente em R$ 100 mil.
Na segunda-feira, 14, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o governo federal cumpriria a decis�o da Justi�a Federal em Sergipe e que faria a instala��o das barreiras nos rios S�o Francisco, Japaratuba, Sergipe, Real e Vaza Barris.
A decis�o judicial atendeu a um pedido do Ibama, que solicitou a reconsidera��o ou suspens�o da decis�o que, em car�ter liminar, determinou a instala��o de barreiras de prote��o nos rios S�o Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vaza-Barris e Real e seu monitoramento.
"Considerando as diversas vari�veis, entendo ser poss�vel postergar a determina��o de instala��o das boias at� a realiza��o da audi�ncia em quest�o visando aquilatar melhor a forma de proteger o meio ambiente. Neste passo, a oitiva dos especialistas poder� ajudar a esclarecer melhor a quest�o", declarou F�bio Cordeiro de Lima.
O Ibama afirmou que, desde o dia 2 de setembro, quando as primeiras manchas de �leo atingiram o litoral brasileiro, vem avaliando e investigando a causa deste derramamento, monitorando a situa��o e agindo com a utiliza��o de recursos humanos e materiais.
O �rg�o disse que as barreiras de conten��o n�o teriam efic�cia completa neste caso porque o �leo que vem atingindo o Nordeste fica submerso na �gua e as barreiras funcionam em correntes de at� 1 n�, quando a velocidade das ondas � bem maior que isso.
Segundo o Ibama, as "barreiras devem ser constantemente reajustadas, em fun��o dos efeitos de mar�, para que n�o percam sua efetividade". O �rg�o informou que, se o manguezal j� estiver atingido, a barreira de conten��o poder� ter efeito inverso, impedindo a depura��o natural do ambiente.
Mais de 200 toneladas do �leo j� foram recolhidas at� agora. Ainda n�o h� informa��es detalhadas sobre a origem do problema.
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