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Estado de Minas GERAL

�leo chega � orla de Ipojuca, cart�o-postal do litoral de Pernambuco


postado em 19/10/2019 19:21

A orla de Ipojuca, onde fica Porto de Galinhas e outros destinos famosos do litoral pernambucano, amanheceu coberta por manchas de �leo neste s�bado, 19. A subst�ncia voltou a aparecer na regi�o com a for�a das mar�s e atingiu principalmente a praia de Maraca�pe.

Mais de 20 toneladas do produto, que se espalhou desde o Maranh�o at� a Bahia, j� foram retiradas das praias de Pernambuco, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade. A origem do �leo, cujo vazamento foi identificado no in�cio de setembro, ainda n�o foi descoberta.

A prefeitura de Ipojuca afirma que os 33 quil�metros do litoral est�o sendo monitorados com 70 c�meras e uma equipe de agentes do meio ambiente. O �rg�o tamb�m diz ter instalado barreiras de conten��o no Rio Maraca�pe, para "tentar minimizar o impacto ambiental no estu�rio e evitar que o �leo adentre no rio".

O Comit� Gestor de Crise da prefeitura de Ipojuca convidou volunt�rios para ajudar na limpeza das praias e alertou que o trabalho deve ser realizado com luvas de prote��o e cal�as fechadas para evitar contato direto com a subst�ncia t�xica. A recomenda��o � para guardar o material em baldes ou sacos pl�sticos, que devem ser recolhidos pela prefeitura.

Para P�mella Nogueira, mestre em Gest�o de �reas Protegidas, o desastre envolve a "seguran�a planet�ria", j� que grande parte do oxig�nio vem dos oceanos. "A segunda barreira de coral est� no Nordeste brasileiro e os corais s�o ecossistemas pr�prios que cont�m diversos organismos", explica.

"Esses corais s�o um banco de vida que est� nos oceanos e hoje em dia a gente tem poucas �reas marinhas implementadas. � quest�o de seguran�a nacional: influencia o social, o econ�mico, o pol�tico e o cultural. Esses bancos de vida est�o sendo mortos", lamenta a pesquisadora.

Na �ltima sexta-feira, 18, arrecifes pr�ximos � praia de Carneiros, em Tamandar� (a 56 quil�metros de Ipojuca), foram atingidos pelo �leo, o que influencia na produ��o de oxig�nio, segundo a pesquisadora. "(A morte das) barreiras de corais faz com que a quantidade de peixes e fauna marinha diminua e, se outros organismos est�o contaminados, a gente se contamina junto", diz Nogueira.


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