S�o Paulo, 19/10/2019 - Neste s�bado (19), enquanto as manchas de �leo que atingem o Nordeste chegaram a locais paradis�acos como Porto de Galinhas, em Ipojuca, Pernambuco, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), ficaram trocando acusa��es pelo Twitter sobre a falta de ajuda do advers�rio para a limpeza das praias.
Na quinta-feira � noite, escreveu na rede um informe com a��es adotadas at� ent�o: uma reuni�o com prefeitos de oito cidades litor�neas para organizar o enfrentamento das manchas e a retirada de 155 toneladas de material. Nessa sequ�ncia de tr�s postagens, ele cobrou presen�a do governo federal: "Precisamos de um posicionamento e de resolu��es do Governo Federal, atrav�s da Marinha e do Ibama, que s�o os respons�veis pelo cuidado com o oceano, mas continuam em sil�ncio", escreveu.
Na manh� deste s�bado, Salles respondeu o tu�te, dizendo que esteve "pessoalmente" na Bahia com equipes federais, mas que n�o teria visto "ningu�m do governo estadual".
No fim da tarde, o governador rebateu o ministro. "De helic�ptero realmente n�o tinha como ver. Fazer foto e dizer que trabalhou � muito f�cil. Deixe de fazer pol�tica e trabalhe", escreveu. Costa tamb�m cobrou informa��es sobre as manchas. "O senhor j� sabe o q causou esse grav�ssimo acidente ambiental?" Por fim, o governador fez insinua��o de que havia preconceito contra o Nordeste. "Al�m de nada, o que o senhor fez? N�o quero acreditar em preconceito contra o Nordeste", escreveu.
A mancha de �leo acentuou atritos entre o governo Jair Bolsonaro e os governadores do Nordeste, regi�o em o presidente teve sua pior vota��o. Na sexta-feira, oito dos governadores divulgaram uma carta conjunta em apoio ao governador de Pernambuco, Paulo C�mara (PT), com quem Bolsonaro tamb�m havia tido atritos pelas redes sociais. "O pa�s precisa de reuni�o de esfor�os para superar enormes desafios. � fundamental que este compromisso, que todos esperamos ver cumprido pelos gestores p�blicos, n�o seja debochadamente ignorado por algu�m que deveria ser uma de suas maiores refer�ncias", diz trecho do documento.
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