(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Volunt�rios usam peneiras e materiais de jardinagem para recolher �leo


postado em 23/10/2019 09:08

Peneira de macarr�o, esp�tula de obra, itens de jardinagem e outros instrumentos dom�sticos foram algumas das ferramentas utilizadas pelas centenas de volunt�rios que foram nesta ter�a-feira, 22, � Praia de Itapuama, em Cabo de Santo Agostinho, a 40 minutos do Recife. Aos volunt�rios, que atuam no local desde a chegada da mancha de �leo no domingo, somam-se integrantes da Marinha e, ainda, dezenas de militares que chegaram ontem.

O cen�rio pode at� parecer um tanto confuso inicialmente, com a quantidade de trabalho feita simultaneamente. Como a parte mais "grossa" do �leo foi retirada, o foco estava nos "detalhes", isto �, em retirar pequenas quantidades de �leo ao peneirar a areia ou utilizar uma escova nas pedras.

As atividades podem parecer simples, mas exigiam esfor�o pela consist�ncia de chiclete ou bala derretida da subst�ncia, como exemplificavam alguns volunt�rios. "Fica grudado demais nos buraquinhos. A gente s� tira o excesso, n�o consegue tirar na integralidade", desabafa a advogada Gilmara Ribeiro, de 35 anos, que utilizava um instrumento de jardinagem j� um tanto torto pelo esfor�o.

Como estava sem instrumentos, o empres�rio Danilo Ara�jo, de 27 anos, catou o excesso de �leo com as m�os, retirando-o de buracos entre as pedras. S�cio de uma academia de crossfit, estava de folga para participar do mutir�o. "Fui criado no Cabo. Minha inf�ncia foi aqui, nesta praia", comentou. "Isto aqui � a casa da gente."

J� outros volunt�rios foram at� dentro do mar, como a aluna de Engenharia Thamires Cavalcante, de 20 anos. Com a �gua at� o pesco�o, ela usava uma peneira atr�s de pequenas quantidades de �leo, do tamanho de bolas de gude. Thamires j� estava no segundo dia seguido na praia. "N�o � f�cil, a luva escorrega. O que me preocupa � deixar a praia assim."

A aposentada Ladjane Lima, de 58 anos, tamb�m lembra da situa��o antes dos mutir�es. "Domingo eram placas imensas", diz ela, que usava uma grande peneira. "Mas agora tamb�m � preocupante, por causa dos peixinhos. Amo a natureza, feriu a alma ver um neg�cio desses."

Mergulho

"Eu ia tirando de dentro do mar, n�o tem muita gente para fazer isso, nem todo mundo est� disposto", comenta o professor de surfe Henrique Almeida, de 25 anos, que vestia s� a bermuda e estava com a pele cheia de fragmentos de �leo. "A gente puxa e vem trazendo."

Daniel Galv�o, do Salve Macara�pe, admite a necessidade de mais itens de seguran�a para volunt�rios. "Mas � um momento de guerra. A gente usa o que d�." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)