A Defesa Civil e o Minist�rio da Sa�de publicaram ontem uma cartilha com orienta��es a volunt�rios que participam da limpeza de �leo nas praias. Segundo o texto, a inala��o de vapores do poluente pode causar dificuldades de respira��o e dor de cabe�a. J� o contato direto com o material pode levar a manchas na pele e incha�o. Sobre a exposi��o de longo prazo ao �leo, a publica��o alerta para o risco de c�ncer e infertilidade.
Mas a cartilha n�o especifica qual o per�odo de exposi��o necess�rio para surgirem doen�as mais severas. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, consequ�ncias graves s�o mais comuns entre aqueles com contato cr�nico, como trabalhadores do setor petroqu�mico.
Nos �ltimos dias, volunt�rios e pescadores t�m relatado sintomas como dor de cabe�a, n�useas e tontura - rea��es a curto prazo tamb�m listadas no material do governo. A Secretaria Estadual de Pernambuco havia registrado, at� anteontem, 19 casos de intoxica��o com suspeita de rela��o com o �leo.
A cartilha recomenda ainda que profissionais de sa�de registrem casos suspeitos e confirmados de intoxica��o ex�gena no Sistema Nacional de Agravos de Notifica��o (Sinan).
O ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, afirmou anteontem que n�o h� alerta do governo e que ainda ser�o feitos estudos sobre os efeitos do �leo na cadeia alimentar.
Pescado
Em nota, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) afirma que n�o h� proibi��o para a comercializa��o de pescados do Nordeste, mas "autoridades estaduais podem definir restri��es" diante da situa��o espec�fica de cada localidade.
Empresas do setor de pescado afirmam que n�o h� risco para consumidores de outras regi�es. Peixes vendidos para S�o Paulo e Estados vizinhos, por exemplo, s�o criados em cativeiro ou v�m de locais n�o afetados pela mancha de �leo no Nordeste. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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