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Estado de Minas GERAL

Uso de intelig�ncia � sem volta, mas precisa ter controle


postado em 28/10/2019 07:38

O emprego de intelig�ncia artificial na seguran�a p�blica �, nas palavras de pesquisadores, uma "evolu��o sem volta", mas precisa de controle. Desenvolver protocolos de bom uso e permitir fiscaliza��o da sociedade civil no acesso �s informa��es capturadas s�o algumas medidas para que o combate � criminalidade ganhe em efici�ncia, sem potencializar efeitos colaterais.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que governo de S�o Paulo assinou contratos e tem licita��es em andamento para refor�ar os sistemas de vigil�ncia eletr�nica sobre os cidad�os.

Especialistas ouvidos pelo jornal afirmam que o emprego correto de tecnologia impacta positivamente tanto na preven��o quanto na dissuas�o de crimes. Al�m de auxiliar investiga��es - rastrear a trajet�ria de um ve�culo envolvido em crime � s� uma das possibilidades -, a intelig�ncia artificial pode facilitar a an�lise de potenciais amea�as e permitir resposta r�pida.

J� h� c�meras capazes de identificar, por exemplo, uma briga no meio do Carnaval de Olinda ou identificar disparos de arma de fogo em ambientes barulhentos e dizer at� qual � o calibre da bala. Em S�o Paulo, s� de placa de carro j� chegam � pol�cia, pelas c�meras do Detecta, cerca de 16 milh�es de registros por dia - fora imagens de equipamentos instalados em com�rcios ou condom�nios que podem ser acessados por agentes de seguran�a. Mas como evitar que informa��es que n�o s�o de interesse policial sejam usadas contra as pessoas?

Ex-secret�rio nacional de Seguran�a P�blica, o coronel reformado da PM Jos� Vicente Filho diz que � necess�rio estabelecer protocolos r�gidos para usar as imagens e determinar o per�odo m�ximo que informa��es de um determinado ambiente fiquem dispon�veis. "� preciso ter normas para que a tecnologia n�o sirva para controle social, crie constrangimentos desnecess�rios ou tolha o direito de ir e vir."

Segundo Vicente Filho, o reconhecimento facial em ambiente aberto pode ser �til para identificar foragidos da Justi�a, mas como o banco de fotos para compara��o � em 2D, a precis�o do sistema � de cerca de 70%. "Em uma base de dados de 500 mil foragidos, para cada foto o sistema vai apontar uns 2 mil criminosos", diz. Para ele, cruzar dados com outros bancos de informa��o pode ajudar a diminuir o risco de constranger um inocente.

Professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletr�nicos da Escola Polit�cnica da USP, Marcelo Zuffo diz que o aperfei�oamento do sistema deve ocorrer na medida em que houver mais investimento na �rea e mais familiaridade com os recursos. "Intelig�ncia artificial � baseada em aprendizado. A tend�ncia � que fique cada vez mais forte, impedindo falsos positivos e falsos negativos."

Para ele, a China representa um "paradigma" no assunto. "� um pa�s cujos n�veis de seguran�a s�o alt�ssimos e tem n�mero vasto de c�meras. J� foram instaladas aproximadamente 200 milh�es de c�meras e o governo chin�s tem inten��o de instalar mais 400 milh�es", afirma. O resultado, diz, s�o positivos: "Muitas cidades chinesas fazem uso de drones aut�nomos, com uso de intelig�ncia artificial, na supervis�o urbana e no combate a tr�fico de drogas e furtos". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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