Protagonista de uma das maiores trag�dias do mundo com derramamento de petr�leo cru no mar, o Reino Unido est� apoiando as investiga��es brasileiras sobre a origem da trag�dia ambiental que castiga as praias do Nordeste.
A colabora��o internacional tem se dado por meio da organiza��o ITOPF, especializada em medidas de emerg�ncia em situa��es que envolvam vazamento de �leo. A institui��o foi fundada em 1968, ap�s a trag�dia ocorrida com um dos primeiros superpetroleiros do mundo, um navio-tanque conhecido como Torrey Canyon
Em 1967, o navio naufragou na costa sudoeste da Inglaterra e derramou 119 mil toneladas de petr�leo bruto no mar. Foi o maior derramamento de petr�leo ocorrido at� hoje, segundo informa��es da organiza��o. � �poca, o caso chamou a aten��o do mundo para os problemas associados a desastres com navios-tanque.
At� o momento, a quantidade de �leo retirada do Nordeste brasileiro chega a 2 mil toneladas. Um navio-tanque, por�m, carrega at� 250 mil toneladas de petr�leo.
Na semana passada, a Ag�ncia Brasileira de Coopera��o, ligada ao Minist�rio das Rela��es Exteriores, encaminhou informa��es ao Minist�rio do Meio Ambiente, sobre a colabora��o oferecida pelo Reino Unido nas investiga��es da trag�dia no Brasil.
Questionada sobre a colabora��o e o andamento do caso, a Marinha informou, por meio de nota, que as investiga��es do crime ambiental "continuam em curso e todos os esfor�os para elucida��o dessa trag�dia in�dita na hist�ria mar�tima mundial v�m sendo empregados desde o dia 2 de setembro".
Ontem, o vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, disse que pode ser anunciado nesta semana o resultado das investiga��es sobre o derramamento do �leo. No momento, a principal hip�tese da Marinha � de que uma embarca��o mercante tenha sido a respons�vel, e n�o um "navio fantasma".
Segundo Mour�o, o derrame teria acontecido ap�s a retirada de �leo para aumentar a estabilidade do navio no mar. "Acho que o cara fez uma 'eje��o de por�o'. Est� com problema de flutua��o, de balan�o, e retira um pouco o �leo para aumentar a estabilidade", disse.
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