A Delta Tankers, dona do navio-tanque NM Bouboulina, apontado como o principal suspeito de ter derramado o �leo que desde o fim de agosto atinge o literal do Nordeste, afirmou que n�o h� evid�ncias de que a embarca��o tenha parado ou transferido petr�leo para outra embarca��o durante seu percurso entre a Venezuela e Melaka, na Mal�sia. A empresa se manifestou por meio de nota, divulgada em seu site neste s�bado, 2.
Segundo o posicionamento, a companhia "realizou uma pesquisa completa do material nas c�meras e sensores que todos os navios carregam como parte de sua seguran�a e pol�ticas ambientais, para monitorar as atividades a bordo, as atividades ao lado da embarca��o, bem como as altern�ncias de curso, paradas, velocidade etc". Segundo a empresa, nenhuma irregularidade foi encontrada.
A empresa afirmou que todo o material ser� entregue �s autoridades brasileiras, caso a companhia seja procurada. "At� agora, esse contato n�o foi feito", acrescentou a empresa.
Por fim, a Delta Tankers reiterou que a embarca��o partiu da Venezuela em 19 de julho e foi direto para Melaka, "onde descarregou toda a carga sem qualquer falta".
Ap�s um rastreamento por sat�lites, a Procuradoria da Rep�blica no Rio Grande do Norte e a Pol�cia Federal apontam que o NM Bouboulina, de bandeira grega carregado de petr�leo venezuelano, � o principal suspeito de ser a fonte do �leo que tem aparecido em v�rias praias nordestinas. Para obter mais provas, a PF deflagrou na sexta-feira, dia 1�, a Opera��o M�cula, mirando em empresas que estariam ligadas ao petroleiro no Brasil.
A representa��o do MPF do Rio Grande do Norte, assinada pelos procuradores Victor Manoel Mariz e Cibele Benevides Guedes da Fonseca, diz que h� "fortes ind�cios" de que a Delta Tankers, o comandante do navio mercante e a tripula��o deixaram de informar �s autoridades acerca do derramamento de petr�leo cru no Atl�ntico.
GERAL