A Marinha divulgou hoje nota na qual contesta a vers�o de que o material encontrado em S�o Miguel do Gostoso (RN) seja mancha de �leo e esteja associado ao vazamento que atinge o Nordeste.
"As an�lises efetuadas, por meio de imagens de sat�lites e geointelig�ncia, classificaram essa ocorr�ncia como falso positivo", afirmou a Marinha. "A regi�o mencionada apresenta um sistema de correntes mar�timas constantes no sentido oeste-noroeste, o que n�o possibilitaria a chegada da mancha de �leo ao litoral leste nordestino."
A Marinha disse ainda que as investiga��es prosseguem, com "apoio de institui��es nacionais e estrangeiras".
Especialistas detectaram uma imagem no litoral do Nordeste dois dias antes da passagem do navio grego Bouboulina, apontado pela Pol�cia Federal como o principal suspeito pelo vazamento do �leo na costa da regi�o.
A imagem, encontrada pelo Laborat�rio de An�lise e Processamento de Imagens de Sat�lites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), identifica uma mancha de 86 quil�metros de extens�o e um quil�metro de largura, a aproximadamente 40 quil�metros do munic�pio de S�o Miguel do Gostoso. A mancha varia de 40 a 1.200 metros de profundidade, dependendo do trecho. A mesma imagem registra tamb�m a presen�a de um navio, que n�o seria nenhum dos cinco petroleiros gregos.
Veja a �ntegra da nota da Marinha:
Em rela��o ao estudo que correlaciona uma imagem satelital, identificada 40 km ao norte de S�o Miguel do Gostoso-RN, em 24 de julho, com uma mancha de �leo que poderia ser a origem do crime ambiental que atingiu o litoral nordeste, a Marinha do Brasil informa:
1- As an�lises efetuadas, por meio de imagens de sat�lites e geointelig�ncia, classificaram essa ocorr�ncia como falso positivo.
2- A regi�o mencionada apresenta um sistema de correntes mar�timas constantes no sentido oeste-noroeste, o que n�o possibilitaria a chegada da mancha de �leo ao litoral leste nordestino.
As investiga��es prosseguem, com apoio de institui��es nacionais e estrangeiras.
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