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Estado de Minas

Brasil exporta projeto de bancos de leite para parceiros do Brics

Unidades em mais de 20 pa�ses servem como casa de apoio � amamenta��o


postado em 16/11/2019 10:47 / atualizado em 16/11/2019 14:14

(foto: Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil)
(foto: Elza Fi�za/Arquivo/Ag�ncia Brasil)
Na pr�xima segunda-feira (18), Angola iniciar� a implanta��o de uma rede de bancos de leite para apoio �s m�es com filhos em idade de amamenta��o. O pa�s na costa ocidental da �frica � o 22º a tomar essa iniciativa com apoio e coopera��o do Brasil, que iniciou a implementa��o de bancos de leite em meados da d�cada de 1980 e p�s em funcionamento a sua pr�pria rede nacional em 1998.

Na �frica, o projeto est� tamb�m em funcionamento em Cabo Verde e Mo�ambique. Est� presente ainda em 17 pa�ses latino-americanos e em dois pa�ses europeus – Portugal e Espanha. A expertise brasileira na coopera��o internacional chamou aten��o dos parceiros do Brics - acr�nimo formado com as letras inicias de Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul (South Africa).

Com a presid�ncia brasileira pro tempore (tempor�ria) do Brics, abriu-se a expectativa de que, no pr�ximo ano, o Brasil inicie a colabora��o com seus quatro parceiros no grupo de pa�ses de economia emergente.

A coopera��o � t�cnica e n�o envolve repasse de recursos. O apoio vai desde a elabora��o de projetos, assessoria na escolha de hospitais participantes das redes locais, especifica��o de equipamentos e treinamento de pessoal como processamento de leite humano, pr�ticas de aleitamento e gest�o de banco de leite.

Conforme explicou � Ag�ncia Brasil Joao Aprigio Guerra de Almeida, pesquisador da Fiocruz e coordenador da Rede Global de Bancos de Leite Humano, constitu�da a pedido da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), a assessoria brasileira n�o imp�e roteiro de cria��o de banco de leites em outros pa�ses.

“� um produto SUS-Brasil de exporta��o. N�o transferimos modelos, mas sim princ�pios e apoiamos na adapta��o �s suas realidades. A coopera��o brasileira se pauta por valores importantes como a horizontalidade, o compartilhamento, a n�o interven��o e o respeito � independ�ncia dos pa�ses”, assinalou Almeida.

A demanda de coopera��o com os demais membros do Brics foi formalizada em uma reuni�o t�cnica ocorrida em agosto em Bras�lia, e ratificada em encontro dos ministros de Sa�de dos cinco pa�ses, realizado em outubro em Curitiba.

Campanha Nacional

A amamentação previne a fome e a desnutrição e garante segurança alimentar a lactentes(foto: Arquivo Agência Brasil)
A amamenta��o previne a fome e a desnutri��o e garante seguran�a alimentar a lactentes (foto: Arquivo Ag�ncia Brasil)
Profissionais de sa�de orientam sobre amamenta��o na Semana Mundial de Aleitamento Materno, no Pal�cio do Catete.
De acordo com a Campanha Nacional Aleitamento Materno 2019, do Minist�rio da Sa�de, a amamenta��o “previne a fome e a desnutri��o em todas as suas formas e garante a seguran�a alimentar dos lactentes, mesmo em tempos de crise e cat�strofe”, e “est� associada a um melhor desempenho em testes de intelig�ncia, renda mais alta e maior produtividade na vida adulta”.

H� benef�cios da amamenta��o na preven��o de doen�as como diabetes 1 e 2 nas crian�as e c�ncer de mama nas m�es. Tudo isso “diminui os custos com tratamentos nos sistemas de sa�de”, informa a campanha.

A dissemina��o das vantagens do aleitamento materno e a cria��o de bancos de leite s�o causas abra�adas pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz), que 2020 completa 120 anos de funcionamento e tem sua matriz no Rio de Janeiro.

“O banco de leite � casa de apoio � amamenta��o, n�o � leiteria humana. Os nossos bancos de leite se voltam para obter leite para nossos prematuros. Essas crian�as v�o para casa, e suas m�es precisam de apoio para eles serem amamentados”, afirmou Aprigio.

Segundo o pesquisador, a amamenta��o � biologicamente determinada, por�m, � socioculturalmente condicionada. "Aquilo que deveria ser regido pelas leis da biologia, de algum tempo para c�, tempo que coincide com a ind�stria de leite, as leis da biologia passaram a ser substitu�das pelas leis de mercado.”


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