
Uma mulher, em desespero, arrancou o olho esquerdo com as m�os e perdeu a vis�o do direito, ap�s ser detida por matar o pr�prio filho.
O caso aconteceu no s�bado (16), na cidade de Rio Verde (GO), a 232 km de Goi�nia, capital do Estado. A mesma mulher j� era investigada pela morte de um rec�m-nascido. � �poca do crime, ela afirmou �s autoridades que teria “deitado em cima do beb�”.
O crime
Na madrugada da �ltima quinta-feira, a mulher chamou a pol�cia ap�s matar o filho, de seis anos, em Santa Helena, Regi�o Sudoeste do estado.
Em depoimento ela confessou o assassinato depois de ter um “ataque de f�ria”, porque a crian�a se recusava a limpar a casa por volta de 4h30 da manh�. Quando os policiais chegaram, ela estava no quintal colocando fogo nas roupas do menino.
Em depoimento ela confessou o assassinato depois de ter um “ataque de f�ria”, porque a crian�a se recusava a limpar a casa por volta de 4h30 da manh�. Quando os policiais chegaram, ela estava no quintal colocando fogo nas roupas do menino.
A crian�a teve uma fratura no pesco�o e ficou muito machucada. Exames est�o sendo feitos pelo Instituto M�dico Legal (IML) para descobrir a causa da morte do menino.
O pai do garoto tamb�m foi ouvido pela Pol�cia Civil e at� o momento n�o � suspeito de envolvimento no crime.
Olho no ralo
Depois de dois dias detida pelo crime no Centro de Inser��o Social (CIS) de Rio Verde, interior de Goi�s, a mulher teve um novo ataque e arrancou o olho esquerdo com as unhas. Em seguida, jogou o olho no ralo do banheiro da cela e tentou arrancar o direito, quando foi imobilizada por policiais.
A mulher foi encaminhada � Funda��o Banco de Olhos, em Goi�nia. A cirurgia para salvar a vis�o do olho direito n�o teve sucesso e ela ficou cega. Agora, aguarda vaga para interna��o ps�quica.
Em nota, a Diretoria-Geral da Administra��o da Penitenci�ria (DGAP), informou que a detenta estava sozinha na cela quando se feriu e apresentou altera��es psicol�gicas e emocionais.
A mulher tamb�m � m�e de um rec�m-nascido, que foi encaminhado para Casa de Acolhimento pelo Conselho Tutelar da cidade. O beb� est� em posse do Juizado da Inf�ncia e Juventude e ainda n�o foi entregue para familiares.
*Estagi�ria sob supervis�o do editor Benny Cohen
