A Marinha distribuiu nota descartando a possibilidade levantada pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) que informou neste domingo, 17, ter identificado um navio cargueiro que teria partido da �sia em dire��o � �frica como o respons�vel pelo derramamento de �leo no litoral brasileiro. O cargueiro n�o est� na lista das cinco embarca��es apontadas pela Marinha como as principais suspeitas pelo derramamento.
A negativa foi dada com base em estudos realizados pelo Centro de Hidrografia da Marinha e pela geointelig�ncia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama). De acordo com a nota a Marinha, a hip�tese apresentada pelo Laborat�rio de An�lise e Processamento de Imagens de Sat�lites (Lapis), sobre um eventual derramamento de �leo ocorrido por um navio a 26 km da costa da Para�ba, em 19 de julho, "n�o geraria o espalhamento de manchas que foi observado em nosso litoral, principalmente no sul do Estado da Bahia e norte do Estado do Esp�rito Santo".
Segundo a Marinha, se a embarca��o fosse a apontada pela universidade, o �leo apareceria no litoral bem antes de 30 de agosto, data do primeiro registro. A hip�tese levantada pelo Lapis foi apresentada pelo coordenador do laborat�rio, Humberto Barbosa.
"O Ibama, por meio de geointelig�ncia, considerou que n�o existem elementos cient�ficos para afirmar que a fei��o linear escura encontrada nas imagens de radar apresentadas pelo Lapis trata-se de vazamento de �leo, sendo prov�vel que seja fen�meno natural formado pelo rastro de um navio", prossegue a nota.
A Marinha tamb�m informou que n�o s� ela, mas os demais colaboradores, nacionais e estrangeiros, "permanecer�o conduzindo a investiga��o at� que todas as quest�es envolvidas sejam elucidadas". Ressaltou ainda que "o ineditismo dessa ocorr�ncia exigiu o estabelecimento de protocolo pr�prio de investiga��o, demandando a integra��o e coordena��o de diferentes organiza��es e setores da sociedade, al�m de ampla troca de informa��es com organismos internacionais".
A Marinha esclarece que o Grupo de Acompanhamento e Avalia��o (GAA), "estabeleceu uma coordena��o cient�fica com apoio de mais de 100 pesquisadores e cientistas de Universidades e Institutos de Pesquisa" para investigar o ocorrido e que "o estudos e metas contemplam a��es de curto, m�dio e longo prazo".
Em outro comunicado, a Marinha, a Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) e o Ibama informam que nesta segunda-feira, 18, o navio-patrulha Guanabara encontra-se na regi�o do Delta do Parna�ba-PI, com agentes do ICMBio e Secretaria de Meio Ambiente do Piau� embarcados, de modo a refor�ar as a��es de busca e recolhimento de res�duos oleosos no mar.
Diz tamb�m que na costa do Piau� militares do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica e todos os equipamentos dispon�veis pelas for�as est�o sendo empregados em a��es de limpeza e coleta de vest�gios de �leo, assim como os agentes de �rg�os estaduais e municipais. Al�m disso, equipes do Ibama e ICMBio "realizam a��es de acompanhamento e avalia��o dos poss�veis danos causados na regi�o".
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