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Estado de Minas GERAL

Mensalidade de col�gios particulares de SP deve subir de 3% a 6%, diz sindicato


postado em 21/11/2019 12:08

Ao receber as cartas com o valor para o pr�ximo ano da mensalidade da escola das duas filhas, o empres�rio Lu�s Calderon, de 45 anos, j� passou a planejar a redu��o de gastos em outras �reas do or�amento familiar. Seguindo a tend�ncia dos �ltimos anos, o reajuste dos boletos de escolas particulares segue acima da infla��o. Segundo o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de S�o Paulo (Sieeesp), a maioria dos reajustes foi definido entre 3% e 6%.

Desde 2015, os aumentos calculados pelo sindicato ficam acima da infla��o. O acumulado dos �ltimos 12 meses, segundo o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), chegou a 2,60% e o mercado financeiro projeta terminar o ano com �ndice de 3,31%. De acordo com o sindicato, os col�gios afirmam que os aumentos t�m ficado acima da taxa inflacion�ria, principalmente, pela necessidade de investimento em tecnologia na �rea educacional.

"Para n�s, educa��o � a prioridade no or�amento dom�stico e n�o temos nada a reclamar da escola. Muito pelo contr�rio. Por isso, n�o questionamos os aumentos. Conseguimos ver que o dinheiro � bem usado", diz Calderon. Suas filhas estudam no Col�gio Santa Maria, na zona sul da cidade de S�o Paulo, e o reajuste das mensalidades foi de 6,56%.

A escola oferece descontos de at� 8% para quem consegue antecipar em alguns meses o pagamento da rematr�cula, que tem o mesmo valor de uma mensalidade - na unidade, o valor varia entre R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. "Nunca consegui antecipar o pagamento, porque � dif�cil juntar esse valor. Acabo pagando o valor integral mesmo", conta o empres�rio.

Gerente financeiro do col�gio, Ant�nio Pires explica que os reajustes dos �ltimos anos ficaram acima da infla��o em fun��o dos investimentos em equipamentos e estruturas f�sicas e sal�rios dos professores. "Nos �ltimos anos, os professores receberam aumento real e neste ano fizemos melhoria nos laborat�rios de Qu�mica e F�sica e investimos na parte de inform�tica", diz.

Tend�ncia

Benjamin Ribeiro, presidente do Sieeesp, explica que n�o h� uma padroniza��o no reajuste, mas diz que as escolas tendem a se esfor�ar para que o aumento n�o seja muito acima da m�dia para n�o perder estudantes. "O cen�rio da escola particular hoje � muito concorrido, muito acirrado e muito diverso. Em S�o Paulo, temos escola com mensalidade de R$ 500, mas tamb�m de R$ 8 mil. N�o importa se � a mais barata ou a mais cara, hoje as fam�lias t�m muita op��o em qualquer perfil.

Preste aten��o

1. Segundo o Procon, n�o existe um valor m�ximo para o reajuste, mas ele deve ser proporcional � varia��o de custos da escola - diss�dio dos professores, material de escrit�rio, manuten��o, investimentos tecnol�gicos e mudan�as pedag�gicas. O col�gio � obrigado a fornecer aos pais a planilha de custos para justificar o reajuste.

2. As escolas podem oferecer descontos de acordo com a forma de pagamento. Por exemplo: no caso da anuidade ou de rematr�cula antecipada. No entanto, o valor das mensalidades deve ser fixado e comunicado a todos.

3. Qualquer seguro educacional deve ser optativo. Por isso, n�o pode estar inclu�do na mensalidade, o que configura venda casada.

4. A institui��o deve divulgar o valor da mensalidade, com as justificativas para o aumento, 45 dias antes do prazo final de rematr�cula. Tamb�m deve indicar o n�mero de alunos por classe.

5. Em caso de inadimpl�ncia, � ilegal impedir o aluno de frequentar atividades pedag�gicas ou reter documentos. Pode-se negar a rematr�cula se houver atraso.


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