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Estado de Minas GERAL

Procurador-geral nomeia promotora do j�ri para apurar mortes em Parais�polis


postado em 02/12/2019 18:59

O procurador-geral de Justi�a de S�o Paulo, Gianpaolo Smanio, determinou que uma promotora do j�ri -- que faz a acusa��o em casos de homic�dios -- acompanhe as investiga��es relacionadas �s nove mortes ocorridas na favela de Parais�polis no �ltimo s�bado ap�s uma opera��o da Pol�cia Militar.

A decis�o se deu ap�s uma reuni�o entre Smanio e representantes de entidades de defesa de direitos e de pol�ticos. O encontro, ocorrido �s 15 horas, havia sido marcado nesta segunda mesmo entre o procurador-geral e o deputado federal Paulo Teixeira (PT).

A promotora designada � Soraia Bicudo Sim�es, que em 2016 j� atuou em caso semelhante, quando uma crian�a de 11 anos foi baleada na cabe�a por guardas-civis municipais ap�s uma persegui��o em Cidade Tiradentes, na zona leste. Segundo a assessoria de imprensa do Minist�rio P�blico, por ora ela n�o dar� entrevistas sobre Parais�polis.

Para os presentes na reuni�o, o destacamento de uma promotora do j�ri sinaliza que as investiga��es ser�o tratadas como homic�dio, n�o como a��es acidentais, o que agradou as entidades, que cobram investiga��o isenta.

Smanio concordou com a reuni�o �s pressas e ouviu durante uma hora, sem interrup��es, os 16 presentes no encontro. Entre os pontos destacados, estavam falas do governador do Estado, Jo�o Doria (PSDB), de defesa de a��es agressivas de policiais.

"O governador, com sua fala, faz mais do que dar uma licen�a para matar. O que faz � um convite", destacou o coordenador do Grupo Prerrogativas, Marco Antonio de Carvalho. O grupo atua na defesa do Direito.

Na manh� desta segunda, em entrevista coletiva, Doria disse que as mortes n�o tinham sido provocadas por policiais.

Carvalho destacou, entre os pontos que merecem acompanhamento, o fato de que os corpos das v�timas foram todos retirados dos locais das mortes, sem per�cia no local.

Depois de ouvir o grupo, Smanio anunciou o destacamento da promotora para o caso e teria se mostrado disposto a colaborar ainda com a��es em duas �reas: melhorar os instrumentos de controle externo da Pol�cia Militar e atuar para a cria��o de protocolos de a��o da PM em ocorr�ncias de bailes funk, fen�meno que atinge periferias por todo o Estado.

"Havia a��es que n�o tinham car�ter repressivo, como a instala��o de banheiros qu�micos e outras a��es que aproximam a comunidade, que chegaram a ser adotadas na gest�o (Fernando) Haddad", afirmou o deputado Teixeira.

Nesta ter�a, 3, Smanio ter� outra reuni�o, desta vez com deputados estaduais da oposi��o, que tamb�m pediram reuni�o para tratar dos abusos policiais com o procurador-geral.

O jornal O Estado de S. Paulo procurou o Pal�cio dos Bandeirantes para saber se o governo Doria quer fazer alguma declara��o diante da nomea��o da promotora, e aguarda resposta.


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