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Estado de Minas

'Me apego a um fio de esperan�a', diz m�e de menino sequestrado pelo pr�prio pai

M�e de Bernardo, a advogada Tatiana da Silva, diz que enquanto n�o tem corpo, se apega a um fio de esperan�a


postado em 04/12/2019 13:43 / atualizado em 04/12/2019 14:07

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)
A m�e de Bernardo, de 1 ano e 11 meses sequestrado pelo pai tem esperan�a de que o filho possa estar vivo. “Minha ficha ainda n�o caiu. Enquanto n�o tem corpo, estou me apegando a um fio de esperan�a. De vez em quanto eu choro, mas estou tentando ser forte pela minha fam�lia”, relatou a advogada Tatiana da Silva Marques, 30, m�e do garoto, em entrevista ao Correio. 
 
O servidor p�blico Paulo Roberto de Caldas Os�rio, de 45 anos, pegou o filho na escola, na sexta-feira (29/11) e desapareceu. Ele foi preso em Alagoinhas (BA) na segunda-feira (2/12) e afirmou aos policiais que teria matado o filho e abandonado o corpo em uma rodovia. 
 
Os investigadores da Divis�o de Repress�o a Sequestro (DRS) est�o percorrendo o trajeto feito pelo suspeito para tentar encontrar a crian�a. “O suspeito disse que deu quatro rem�dios para o filho dormir e que ele morreu por causa disso. Em seguida, abandonou o corpo e a cadeirinha ainda na estrada”, informa o delegado � frente do caso, Leandro Ritt. 


Vingan�a


De acordo com ela, o suspeito teria desaparecido com a crian�a por vingan�a, porque ela teria procurado a Justi�a para conseguir o pagamento da pens�o. “Ele disse que eu e minha m�e somos arrogastes, mas sempre tentamos ajud�-lo”, conta Tatiana. Ainda de acordo com a advogada, ela e o acusado tinham boa rela��o e que nunca tinham tido brigas. “N�o fomos casados, apenas namoramos por um per�odo. Por�m, nunca tivemos atritos. Acho que a �nica coisa que incomodou ele foi o pedido de pens�o”, afirma. 


Acusado de matar a m�e 

 
De acordo com a investiga��o da DRS, o suspeito ficou preso por 10 anos pelo assassinato da pr�pria m�e. O caso aconteceu em 1992, quando ele esfaqueou a mulher e ateou fogo contra ela. O acusado de sequestrar e matar o filho permaneceu na ala psiqui�trica, at� ser considerado imput�vel e conseguir liberdade. 

Ao Correio, Tatiana contou que n�o sabia que o ex-namorado havia assassinado a sogra. “Soube disso na sexta-feira, quando ele havia combinado comigo de levar o menino na minha casa e n�o apareceu. Na segunda vez que fomos na resid�ncia dele, um vizinho me disse. Procuramos a pol�cia novamente, que puxou a ficha criminal e abrimos uma ocorr�ncia de desaparecimento”, lembra.


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