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Estado de Minas GERAL

Chega a 939 n�mero de localidades atingidas por �leo no Nordeste, RJ e ES


postado em 13/12/2019 17:38

O n�mero de localidades atingidas por �leo continua aumentando e chegou a 939, segundo balan�o divulgado na quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama). Praias, mangues, rios e �reas de prote��o ambiental de ao menos 129 munic�pios de todos os nove Estados do Nordeste, do Esp�rito Santo e do Rio de Janeiro foram afetados por fragmentos ou manchas de petr�leo cru desde 30 de agosto.

O Ibama chegou a divulgar na quarta-feira, 11, o n�mero de 997 localidades atingidas, mas voltou atr�s no dia seguinte e atribuiu a mudan�a a um erro ao contabilizar como "�leo n�o observado" pontos que "nunca tiveram toque de �leo".

O balan�o tamb�m indica que 17 localidades ainda est�o com manchas de �leo (isto �, mais de 10% de contamina��o), outras 493 t�m fragmentos da subst�ncia e 429 s�o consideradas "limpas". Dentre os locais ainda com �leo, mais de 30 ficam na �rea de Prote��o Ambiental Costa dos Corais, maior unidade de conserva��o federal marinha costeira do Brasil, com cerca de 120 quil�metros de praias e mangues.

O �leo est� distribu�do da seguinte forma: Maranh�o (24 localidades), Piau� (9), Cear� (4), Rio Grande do Norte (12), Para�ba (4), Pernambuco (21), Alagoas (77), Sergipe (62), Bahia (222), Esp�rito Santo (72) e Rio de Janeiro (3).

Em rela��o � fauna, ao menos 158 animais oleados foram identificados pelo Ibama. Os dados se referem especialmente a tartarugas marinhas (104) e aves (39). Nas redes sociais, a Funda��o Mam�feros Aqu�ticos chegou a compartilhar imagens da recupera��o de uma ave oleada encontrada em Maragogi (AL).

Na Praia do Janga, em Paulista (PE), o jornal O Estado de S. Paulo chegou a encontrar algumas dezenas de peixes mortos junto a uma grande mancha em outubro. Al�m disso, o material j� foi encontrado em regi�es de corais.

Pesquisadores apontam que o petr�leo tamb�m foi encontrado no organismo de animais diversas, como mariscos e peixes. Eles tamb�m ressaltam que o impacto ambiental do �leo pode persistir por d�cadas.

A primeira mancha de �leo foi oficialmente identificada em 30 de agosto, no munic�pio de Conde, na Para�ba. Quatro dias depois, o material foi encontrado no segundo Estado, Pernambuco, na Ilha de Itamarac�. Em 1� de outubro, a Bahia foi o nono e �ltimo Estado do Nordeste a receber �leo, com a primeira mancha identificada na Mata de S�o Jo�o. Por fim, fragmentos s�o encontrados no Esp�rito Santo, desde 7 de novembro, e no Rio de Janeiro, desde 22 de novembro.

Ao todo, foram retiradas mais de 4,5 mil toneladas de petr�leo e itens contaminadas com o �leo, tais como baldes e equipamentos de prote��o.


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