A Vale informa que concluiu as obras emergenciais de conten��o em Brumadinho (MG), anunciadas em junho deste ano. A companhia prev� investir R$ 1,8 bilh�o at� 2023 em obras do tipo, dos quais R$ 400 milh�es a R$ 500 milh�es s� em 2019. O rompimento da Barragem I da mina do C�rrego do Feij�o, em janeiro, deixou 257 mortos e 13 desaparecidos.
De acordo com a mineradora, foram mobilizadas 45 empresas, 584 equipamentos e 2,8 mil trabalhadores para a execu��o das obras, sendo metade deles moradores de Brumadinho e regi�o.
A Vale afirma que construiu uma s�rie de estruturas integradas, que, juntas, t�m a finalidade de reduzir o carreamento de sedimentos para o curso do rio Paraopeba, reduzindo significativamente a turbidez da �gua. De acordo com a companhia, nos primeiros meses de chuva mais intensa as estruturas cumpriram o objetivo de reduzir o carreamento de sedimentos para o rio.
As interven��es emergenciais realizadas tamb�m incluem a remo��o e destina��o adequada dos rejeitos, ap�s libera��o do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, e a recupera��o do trecho atingido do rio Paraopeba.
Entre a barragem 1 (B1), na mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho (MG), e a conflu�ncia do ribeir�o Ferro-Carv�o com o rio Paraopeba, a Vale construiu tr�s grandes estruturas de conten��o (duas barreiras hidr�ulicas filtrantes e um dique), al�m de 25 pequenas barreiras estabilizantes. Esse conjunto de interven��es faz parte do Plano de Conten��o de Rejeitos, apresentado aos �rg�os p�blicos, logo ap�s o rompimento da barragem.
A empresa tamb�m instalou uma cortina de estacas met�licas pr�ximo � conflu�ncia do ribeir�o Ferro-Carv�o com o rio Paraopeba. Essa medida viabilizou a limpeza do trecho do rio onde est� a maior concentra��o de sedimentos e, desde 27 de maio, cessou o carreamento de s�lidos para o curso do Paraopeba.
A Vale afirma ainda que implantou uma Esta��o de Tratamento de �gua Fluvial (ETAF), localizada pr�ximo � conflu�ncia do ribeir�o Ferro-Carv�o com o rio Paraopeba. Em meados de maio, a empresa iniciou as atividades preparat�rias para dragagem dos rejeitos de trecho impactado do rio Paraopeba e, em agosto, ap�s conclus�o das buscas por v�timas pelos Bombeiros nessa �rea, a dragagem foi iniciada.
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