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Estado de Minas POL�TICA

Pol�cia tenta prender um dos acusados de ataque � sede do Porta dos Fundos

O suspeito, identificado como Eduardo Fauzi Richard Cerquise, n�o foi encontrado durante as buscas e � considerado foragido


postado em 31/12/2019 12:46 / atualizado em 31/12/2019 15:37

Grupo que se diz integralista assumiu atentando e divulgou vídeo em que aparecem mascarados e leem um manifesto enquanto imagens do ataque com coquetéis Molotov são exibidas(foto: Foto/Reprodução )
Grupo que se diz integralista assumiu atentando e divulgou v�deo em que aparecem mascarados e leem um manifesto enquanto imagens do ataque com coquet�is Molotov s�o exibidas (foto: Foto/Reprodu��o )
A Pol�cia Civil do Rio identificou pelo menos um dos suspeitos do ataque � sede da produtora do canal humor�stico Porta dos Fundos, ocorrido na madrugada do dia 24. Na manh� desta ter�a, 31, agentes foram �s ruas do Rio tentando cumprir mandado de pris�o contra o suspeito. Ele n�o foi encontrado e � considerado foragido.

"Hoje estivemos em quatro endere�os: dois residenciais e dois comerciais. O suspeito foi identificado como Eduardo Fauzi Richard Cerquise. N�s monitoramos os ve�culos usados durante o ataque", disse, em coletiva de imprensa, o delegado titular da 10ª DP, Marco Aur�lio de Paula Ribeiro. "O autor identificado sai de um dos ve�culos durante a fuga e pega um t�xi. Foi expedido um mandado de pris�o tempor�ria de 30 dias contra ele, que, no decorrer das investiga��es, pode ser renovado", completou.

Al�m de verificar imagens de diversas c�meras de seguran�a da regi�o, os investigadores chegaram ao acusado a partir de escutas telef�nicas autorizadas pela Justi�a. Nesta ter�a, apesar de n�o conseguirem cumprir o mandado de pris�o contra Cerquise, os policiais apreenderam em um dos endere�os uma quantia em dinheiro, um simulacro de arma, muni��o, camisa de entidade filos�fico-pol�tica e computadores.

Fachada da sede da produtora foi alvo de coquetéis molotov na noite de 24 de dezembro, véspera de Natal(foto: Reprodução da internet/Youtube/SBT Jornalismo)
Fachada da sede da produtora foi alvo de coquet�is molotov na noite de 24 de dezembro, v�spera de Natal (foto: Reprodu��o da internet/Youtube/SBT Jornalismo)


Na semana passada, um grupo que se diz formado por "integralistas" divulgou um v�deo nas redes sociais em que reivindica o ataque � produtora. Eles afirmam que o atentado aconteceu devido ao especial de Natal da produtora que satiriza Jesus Cristo.

O mesmo grupo teria feito um ataque na Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio), em Botafogo, no fim do ano passado, queimando bandeiras e faixas antifascistas.

O delegado n�o quis confirmar se Cerquise faz parte do grupo. "Nenhuma linha de investiga��o est� sendo descartada. Estamos apurando se � um ato isolado ou se h� liga��o com alguma entidade. As pe�as periciais est�o sendo produzidas", afirmou Marco Aur�lio.

A Frente Integralista Brasileira afirmou, em nota publicada em seu site, que repudia a tentativa de associar o movimento ao ataque. A frente diz ainda que desconhece o grupo em quest�o e que o estatuto da frente pro�be o uso de m�scaras para fins de milit�ncia.

"O Porta dos Fundos condena qualquer ato de viol�ncia e, por isso, j� disponibilizou as imagens das c�meras de seguran�a para as autoridades", informou na quarta o grupo em nota. O texto afirma ainda que o Porta espera que os respons�veis pelos ataques "sejam encontrados e punidos".



Pol�mica

O especial de humor 'A Primeira Tentação de Cristo'(foto: Divulgação/Netflix)
O especial de humor 'A Primeira Tenta��o de Cristo' (foto: Divulga��o/Netflix)
O canal de humor virara alvo de cr�ticas desde o lan�amento do especial de Natal A Primeira Tenta��o de Cristo, na Netflix. A produ��o mostra um Cristo gay, interpretado por Greg�rio Duvivier, com um namorado. O personagem � surpreendido por uma festa, em que � revelado que ele � Filho de Deus e fora adotado por Jos� e Maria. Um abaixo-assinado online pediu a retirada do programa da Netflix.

No dia 19, a Justi�a do Rio negou liminar a um pedido de uma associa��o religiosa para que programa fosse removido do site. A decis�o afirmou que n�o havia motivos legais para a remo��o. Segundo a Justi�a, determina��o diferente da sua seria "inequivocamente censura decretada pelo Poder Judici�rio". Em nota, os integrantes do grupo disseram ainda que seguir�o em frente, "mais unidos, mais fortes, mais inspirados e confiantes que o Pa�s sobreviver� a essa tormenta de �dio, e o amor prevalecer� junto com a liberdade de express�o".


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