Iphan v� 'grande potencial arqueol�gico' no Parque Augusta e pede parada da obra

O Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) se re�ne nesta ter�a-feira, 7, com a Prefeitura de S�o Paulo para decidir sobre o andamento das obras do Parque Augusta, no centro expandido da capital. A agenda foi marcada ap�s a institui��o federal oficiar a gest�o Bruno Covas (PSDB) sobre a necessidade da contrata��o de uma equipe de arqueologia.

"O terreno onde o Parque Augusta ser� implantado est� localizado em uma regi�o de grande potencial arqueol�gico, que pode conter vest�gios de popula��es ind�genas anteriores ao dom�nio portugu�s, dos habitantes dos prim�rdios da cidade e mesmo de remanescentes de edif�cios do s�culo 20 paulistano. Portanto, trata-se de local de elevado interesse hist�rico e arqueol�gico", diz nota do Iphan.

Tamb�m em nota, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente afirmou estar "tomando as provid�ncias pertinentes" junto ao Iphan. "Importante destacar que, durante todo o processo de desenvolvimento e aprova��o do projeto do Parque Augusta, houve o acompanhamento e devidas aprova��es do Conselho de Preserva��o do Patrim�nio Hist�rico, Cultural e Ambiental da Cidade de S�o Paulo (Conpresp)", destaca o texto.

O levantamento arqueol�gico � exigido por lei em obras de m�dio e grande porte, como de rede de metr� e de rodovias, por exemplo. Na cidade de S�o Paulo, a determina��o tamb�m abrange interven��es de menor porte realizadas em algumas regi�es consideradas de potencial arqueol�gico, o que costuma ser apontado a partir de estudos do Departamento do Patrim�nio Hist�rico (DPH), subordinado � Prefeitura.

At� abril de 2018, o Cadastro Nacional de Arqueologia tinha cerca de 26 mil s�tios arqueol�gicos cadastrados. Por lei, tudo o que � descoberto pertence � Uni�o.

A Prefeitura pretende entregar o Parque Augusta at� junho deste ano. Com cerca de 23 mil metros quadrados, o espa�o � um dos dez novos parques prometidos pela gest�o Covas at� dezembro de 2020.