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Estado de Minas GERAL

Fuma�a de inc�ndios da Austr�lia chega ao RS ap�s cruzar Chile e Argentina


postado em 07/01/2020 16:59

Depois de passar pela Argentina e Chile, a fuma�a dos inc�ndios na Austr�lia chegou ao Rio Grande do Sul no in�cio da tarde desta ter�a-feira, 7, conforme a MetSul Meteorologia. A nuvem de fuma�a percorreu mais de 12 mil quil�metros at� ser avistada na Am�rica do Sul. Em Santana do Livramento (RS), na fronteira com o Uruguai, o c�u da cidade ficou mais acinzentado, em fun��o da fuma�a suspensa na atmosfera. A maior concentra��o no Estado pode ser observada na regi�o oeste.

No Chile, o Servi�o Meteorol�gico de Santiago havia informado que a nuvem tinha espessura de 6 mil metros e deixou o sol com tons de vermelho. De acordo com t�cnicos da Nasa, a quantidade de material particulado � t�o grande na atmosfera que foi capaz de cruzar todo o Oceano Pac�fico.

Em Porto Alegre, a meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, explica que um sistema de baixa press�o impulsionou a fuma�a do Centro da Argentina at� o Rio Grande do Sul. Assim como em Santiago, o p�r do sol tamb�m ser� mais alaranjado nesta quarta e quinta-feira na capital ga�cha. Apesar da aguardada mudan�a visual na paisagem nos pr�ximos dias, a especialista garante que a fuma�a n�o oferece risco � sa�de da popula��o.

"O vento que est� transportando esta fuma�a � um fen�meno natural. � uma corrente de vento em torno de 10 mil metros de altitude. O que est� acontecendo na Austr�lia � um desastre de grandes propor��es, que forma nuvens semelhantes �s formadas por erup��es vulc�nicas. � poss�vel at� que esta fuma�a d� a volta ao mundo. Como a Austr�lia inteira est� em chamas, � muita fuma�a que est� chegando � atmosfera e este vento vai transportando esse material para a Am�rica do Sul. Hoje, j� temos os primeiros ind�cios no Rio Grande do Sul", disse.

Ainda segundo a meteorologista, as queimadas na Austr�lia atingiram uma altura grande fazendo com que a fuma�a seja parecida com a de nuvens vulc�nicas. Em abril de 2015, as cinzas do vulc�o chileno Calbuco tamb�m atingiram o Rio Grande do Sul.

Na Austr�lia, os inc�ndios se espalham principalmente pela floresta tropical seca, mas neste ver�o est�o muito mais intensos, extensos e duradouros por causa das mudan�as clim�ticas. O pa�s passa por uma seca prolongada desde 2017, que se intensificou em 2019, conforme a pr�via de relat�rio da Organiza��o Meteorol�gica Mundial do in�cio de dezembro. Em m�dia, o per�odo de janeiro a outubro foi o mais seco desde 1902, e a situa��o se agravou nos meses seguintes.

Desde o in�cio do ano, com a seca severa, ondas de calor acima de 50�C e ventos fortes, as chamas se intensificaram, segundo an�lises da Nasa. Ao menos metade da popula��o de coalas que n�o sofrem doen�as fatais e s�o essenciais para "assegurar" o futuro da esp�cie morreu no pa�s depois que os inc�ndios devastaram a Ilha Canguru, uma esp�cie de santu�rio para os animais.


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