
Larissa Francisco Maciel, 23 anos, foi encontrada morta dentro de uma igreja evang�lica, na Quadra 4 da Candangol�ndia, no Distrito Federal, na manh� de segunda-feira (6) De acordo com a 11ª Delegacia de Pol�cia (N�cleo Bandeirante), a jovem foi assassinada por esganadura, sofreu um golpe na cabe�a, tinha um peda�o de pano amarrado no pesco�o e teve parte da roupa carbonizada. At� o fechamento desta edi��o, nenhum suspeito tinha sido identificado ou preso.
Agentes identificaram a v�tima na segunda-feira, ap�s conversar com moradores da regi�o administrativa. Testemunhas informaram que a mulher teria sa�do de casa, na Quadra 2, para ir at� a conveni�ncia de um posto de gasolina na Quadra 5. Ali, teria ficado na companhia de sete conhecidos de 0h �s 5h de segunda-feira. “Eles ligaram o som alto e ficaram dan�ando e bebendo juntos, bem animados. Pareciam estar bem alegres. Depois que terminaram de curtir, todos entraram em um carro prata e foram embora”, afirmou um funcion�rio do local, em condi��o de anonimato.
Uma vizinha de Larissa relatou que, durante a madrugada, a v�tima foi at� a pr�pria resid�ncia para trocar de roupa. “Ela tinha ido at� o local para trocar a blusa, pois havia se sujado. Lembro-me de ouvir a m�e dela desesperada, pedindo para que a filha n�o sa�sse de casa de novo. Mas n�o adiantou”, contou a auxiliar de servi�os gerais, de 35 anos, que tamb�m n�o quis ser identificada.
O cad�ver foi encontrado �s 8h40 de segunda-feira por moradores da regi�o, que acionaram a Pol�cia Militar. A partir disso, iniciou-se o trabalho de identifica��o da jovem. Segundo o delegado Bernardo Mello, adjunto da 11ª DP, tr�s vers�es sobre o assassinato de Larissa foram apuradas e descartadas pela investiga��o.
“Estamos averiguando a hist�ria relativa � ida dela ao posto de gasolina, onde teria se envolvido em uma briga com um homem, e estamos atr�s de imagens. Tamb�m estamos investigando outras hip�teses, mas, at� o momento, n�o chegamos a nenhum suspeito do crime. Inclusive, n�o apuramos se a jovem mantinha relacionamento com algu�m. Toda a apura��o sobre o caso ainda � muito preliminar”, explicou.
O local onde o corpo de Larissa foi encontrado n�o tinha c�meras de seguran�a que possam ter registrado o acusado do assassinato. “N�o podemos confirmar as circunst�ncias da morte. Mas, em conversa inicial com a perita, sabemos que a v�tima sofreu um golpe na cabe�a. N�o podemos confirmar se ela bateu ou sofreu algum golpe. Al�m disso, o assassinato ocorreu por esganadura e, inicialmente, n�o h� ind�cios de viol�ncia sexual”, disse o delegado. “Colocaram fogo nas roupas dela, isso � certo. Pode ter sido na inten��o de tentar carbonizar o cad�ver por completo e, por algum motivo, n�o deu certo. Assim como pode ter sido apenas para ficar concentrado no �rg�o genital dela”, acrescentou Bernardo Mello.
Larissa Maciel se sustentava por meio de faxinas e conciliava com os estudos para finalizar o ensino m�dio, por meio do programa de Educa��o de Jovens e Adultos (EJA), no Centro de Ensino M�dio J�lia Kubitschek, na Quadra 5 da Candangol�ndia. Conhecidos e familiares da v�tima receberam a not�cia da morte dela com surpresa e tristeza.
Carinhosa e simp�tica
Larissa Maciel se sustentava por meio de faxinas e conciliava com os estudos para finalizar o ensino m�dio, por meio do programa de Educa��o de Jovens e Adultos (EJA), no Centro de Ensino M�dio J�lia Kubitschek, na Quadra 5 da Candangol�ndia. Conhecidos e familiares da v�tima receberam a not�cia da morte dela com surpresa e tristeza.
Um amigo da mulher, de 25 anos, lembra Larissa como uma pessoa carinhosa e simp�tica. “Ela era uma pessoa alegre e muito espont�nea. N�o teve uma vez que eu vi a Larissa que n�o tivesse um grande sorriso no rosto. Ela n�o se envolvia em confus�o ou briga com os outros. Pelo contr�rio, era uma pessoa maravilhosa e muito tranquila. At� agora n�o consigo acreditar que ela morreu desse jeito t�o violento. � dif�cil demais para todos n�s”, relatou o tamb�m morador da Candangol�ndia.
O corpo da jovem foi levado para Cabeceiras (MG), cidade em que parte da fam�lia mora. O enterro deve ocorrer no local. Ainda n�o h� informa��es sobre data e hor�rio da cerim�nia f�nebre.
Viol�ncia contra a mulher
Protocolo da PCDF determina que todo assassinato violento de mulher no DF seja tratado como motivado por discrimina��o e menosprezo em decorr�ncia do g�nero feminino. A investiga��o pode confirmar que se trata de um feminic�dio ou a qualifica��o do crime pode ser alterada. No ano passado, foram registrados 33 feminic�dios na capital federal, valor recorde desde que a lei come�ou a valer, em 2015.
Saiba onde procurar ajuda
Central de Atendimento � Mulher em Situa��o de Viol�ncia
O servi�o gratuito da Secretaria de Pol�ticas para as Mulheres da Presid�ncia da Rep�blica serve como disque-den�ncia em casos de viol�ncia contra a mulher
Telefone: 180
