A defesa do ex-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse em nota que denunciar o executivo por homic�dio doloso no caso Brumadinho � "a�odado e injusto". Segundo os advogados, as investiga��es n�o est�o finalizadas pela pol�cia federal, que s� deve ter laudos definitivos sobre as causas do acidente em junho.
O ex-CEO foi denunciado � Justi�a ao lado de outras 15 pessoas, entre funcion�rios da Vale e da auditoria alem� T�V S�D, por homic�dio duplamente qualificado. As duas companhias foram denunciadas por crimes ambientais.
Para a defesa de Schvartsman, a exist�ncia de uma denuncia an�nima de um funcion�rio da empresa que, em meio a 51 par�grafos de criticas a colegas e � gest�o de TI, menciona em uma linha a express�o "barragens no limite", sem qualquer dado ou especificidade, n�o pode fundamentar uma acusa��o grave de homic�dio, ainda mais quando presentes laudos subscritos por t�cnicos de renome que atestavam a seguran�a das estruturas.
"Se houve neglig�ncia de algu�m, os respons�veis devem responder por seus atos. Mas � injusta e lament�vel a tentativa de punir quem, desde a 1� hora, cumpriu com seu dever e esteve ao lado das autoridades para investigar o ocorrido e reparar os danos", diz a nota. O executivo � defendido pelo escrit�rio Bottini & Tamasauskas Advogados.
Schvartsman assumiu a presid�ncia da Vale em maio de 2017, com o lema "Mariana nunca mais", em refer�ncia � ruptura da barragem da Samarco, em que a Vale era s�cia da BHP. A defesa afirma que ele tomou diversas medidas para refor�ar a seguran�a em barragens e ampliar consideravelmente os recursos destinados � �rea, al�m de ter atuado com base em laudos t�cnicos de empresas internacionais.
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