A partir desta quinta-feira, 23, a �gua da Esta��o de Tratamento de Guandu, na Baixada Fluminense, come�a a ser submetida a uma etapa extra de filtragem, com a pulveriza��o de carv�o ativado no reservat�rio. O objetivo � reduzir a presen�a de geosmina - um composto org�nico formado pela prolifera��o de algas, que deixa a �gua com cheiro e gosto de terra.
A Companhia de �guas e Esgotos (Cedae) n�o informou quando as pessoas v�o perceber a diferen�a na qualidade da �gua nas torneiras.
Em evento do programa Seguran�a Presente, na zona norte, o governador Wilson Witzel (PSC) afirmou que dentro de uma semana a diferen�a j� deve ser sentida pelos consumidores.
Na primeira semana de janeiro a popula��o come�ou a reclamar do cheiro e do gosto da �gua. A Cedae detectou um aumento na presen�a de geosmina no reservat�rio - uma subst�ncia que n�o faz mal a sa�de.
Muita gente reclamou tamb�m do aspecto turvo da �gua que, segundo pesquisadores, n�o � causado pela geosmina.
A Cedae n�o soube explicar o que poderia estar causando a turbidez. Em nota, a UFRJ alertou que poderia haver risco � sa�de da popula��o. V�rias pessoas reclamaram de enjoos e disenteria.
Diante da pol�mica, a Cedae resolveu submeter a �gua a uma etapa extra de filtragem.
A montagem do equipamento foi conclu�da na ter�a-feira, 21, quando foram feitos testes el�tricos e mec�nicos no sistema. Nesta quarta, 22, foram feitos testes operacionais do sistema de aplica��o de carv�o ativado.
GERAL