An�lise de peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e do Instituto de Criminal�stica (IC) confirmou que a morte do professor Odailton Charles de Albuquerque Silva, 50 anos, ocorreu por envenenamento. Essa, agora, se consolida como a principal linha de investiga��o da 2ª Delegacia de Pol�cia (Asa Norte). Ele era professor da Escola Classe 410 Norte.
Um exame preliminar do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) indicou a presen�a de um tipo de organofosforado, subst�ncia presente em inseticidas, agrot�xicos e em veneno de rato, conhecido como chumbinho.
Na noite de ontem, o delegado La�rcio Rossetto, chefe da 2ª DP, informou que o caso foi tratado com prioridade pelos agentes, assim como pelos especialistas dos institutos da Pol�cia Civil. Uma for�a-tarefa foi realizada para elucidar a causa da morte e assim determinar se o professor foi envenenado ou intoxicado.
�udios
Odailton Charles tinha ido � Escola Classe 410 Norte na �ltima sexta-feira (31/1), para encontrar colega de servi�o. Ali, a mulher o teria recebido de forma hostil, como o professor relatou em �udio de WhatsApp a uma amiga. Contudo, ap�s alguns minutos, ele foi convidado por ela a entrar em uma sala para resolver a situa��o.
Ainda segundo relato do professor, a mulher ofereceu um suco de uva. Mesmo desconfiado, Odailton Charles aceitou. Cerca de 15 minutos ap�s tomar a bebida, contou ter passado mal, em um �udio de mais de dois minutos. Pouco tempo depois, ele enviou uma nova mensagem para a amiga. Dessa vez, refletiu: "Ser� se ela me envenenou?" (sic).
As mensagens enviadas pelo professor foram colocadas em um pen drive e entregues para agentes da 2ª DP ainda na sexta-feira, pela mulher dele, Priscilla Santana de Lima Albuquerque, 39. Ela tamb�m apresentou as roupas que o companheiro usava quando passou mal. As vestimentas foram encaminhadas para per�cia do Instituto de Criminal�stica.