O Minist�rio P�blico do Rio trabalhou em colabora��o com os investigadores da Bahia para capturar Adriano Magalh�es da N�brega, o Capit�o Adriano, que foi morto na manh� deste domingo, 9. Em resposta a perguntas feitas pela reportagem, o Grupo de Atua��o Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmou que monitorava h� mais de um ano "a rede de prote��o e os poss�veis paradeiros" do miliciano. Ao descobrir que ele poderia estar na Bahia, pediu ajuda ao MP daquele Estado.
A nota tamb�m explica que o MP do Rio tinha conhecimento da opera��o desta manh�, ao mencionar que foi o Gaeco da Bahia quem obteve na Justi�a a autoriza��o. "Em raz�o do local do fato, as circunst�ncias da morte do foragido da Justi�a ser�o apuradas pelas estruturas locais com atribui��o, conforme determina a lei", disse o �rg�o fluminense.
Capit�o Adriano era apontado como o chefe do Escrit�rio do Crime, grupo miliciano que atua na zona oeste do Rio. Ele estava foragido desde janeiro de 2019, quando foi deflagrada a opera��o Os Intoc�veis, que prendeu integrantes da mil�cia.
Apesar de ele n�o ser considerado envolvido na morte da vereadora Marielle Franco, o grupo � citado na investiga��o.
Outro caso emblem�tico no qual Adriano � citado � o que investiga a suposta "rachadinha" no gabinete do senador Fl�vio Bolsonaro quando ele era deputado estadual no Rio. A m�e e a ex-mulher do miliciano trabalhavam para Fl�vio, que j� homenageou o ex-policial militar com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa (Alerj).
Nessa investiga��o do MP, os promotores afirmam que Adriano se beneficiava do dinheiro supostamente desviado dos cofres p�blicos por meio da "rachadinha".
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