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Estado de Minas GERAL

Capit�o Adriano tinha 'certeza' de que queriam mat�-lo para 'queimar arquivo'


postado em 10/02/2020 13:01

Morto ap�s confronto com a pol�cia da Bahia, Adriano Magalh�es da N�brega, conhecido como capit�o Adriano e acusado de chefiar um grupo miliciano, estava convencido de que queriam mat�-lo, e n�o apenas prend�-lo. Nos �ltimos dias, ele e sua mulher atual relataram a pessoas pr�ximas que tinham certeza de que havia um plano de "queima de arquivo" em curso contra ele.
O ex-capit�o do Bope nunca havia falado diretamente com seu advogado, Paulo Emilio Catta Preta, at� a quarta-feira passada. Foi quando, preocupado com os �ltimos movimentos da pol�cia, ligou para ele e relatou que tinha "certeza" de que queriam mat�-lo para "queimar arquivo". A vi�va do miliciano tamb�m fez o mesmo relato.

"Eu estranhei ele me ligar, porque nunca hav�amos conversado. Me disse que estava ligando porque estava muito aflito, que tinha absoluta certeza de que iriam atr�s dele n�o para prender, mas para matar", disse o advogado ao jornal O Estado de S.Paulo.

Catta Preta afirmou que mantinha contato com familiares de N�brega. E que, por isso, n�o havia conversado diretamente com seu cliente at� a semana passada. Ele nega que capit�o Adriano tivesse uma pistola austr�aca calibre 9 mil�metros.

De acordo com a pol�cia da Bahia, o miliciano usou a arma para atirar nos policiais quando foi abordado na manh� de ontem. O advogado disse que tomar� todas as "medidas cab�veis" para que a morte de seu cliente seja investigada de forma independente.

Outras pessoas pr�ximas a N�brega, que preferem n�o se identificar, tamb�m relataram ao Estado o temor que o miliciano vinha demonstrando nos �ltimos dias de que poderia ser morto pela pol�cia.

A opera��o que causou a morte de capit�o Adriano envolveu equipes do Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais (Bope) da Bahia, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintend�ncia de Intelig�ncia (SI) da Secretaria da Seguran�a P�blica.

Foragido

Capit�o Adriano era considerado foragido desde janeiro de 2019, quando a Justi�a expediu 12 mandados de pris�o como parte da Opera��o Intoc�veis, que investigou um esquema de grilagem na zona oeste do Rio. Dos 12, apenas N�brega e Ronald Paulo Alves Pereira, foram identificados como integrantes do Escrit�rio do Crime.

O grupo � acusado de assassinar pessoas que "atrapalham" seus interesses. Os dois prestaram depoimento como testemunhas na investiga��o do assassinato de Marielle Franco. A grilagem de terras na zona oeste, principal atividade dos milicianos, � apontada como pano de fundo para o assassinato.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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